sábado, 12 de dezembro de 2009

Vento

"Fim?
Esse é só o começo
O futuro eu desconheço
Pois viver é um presente
Que Deus deu para a gente."
Era uma vez, Satie
[Quem quiser ver essa historinha é só falar! ^^]

Olá pessoas!

Fim de ano!
E que ano! 2009 foi um ano inesquecível. Alguns dos momentos mais tristes da minha vida ocorreram este ano, mas também alguns dos mais felizes. No final, ele foi como a vida: Repleto de pequenos momentos de felicidade, alguns de dor e tristeza, mas que serviram de aprendizado para um futuro melhor e mais sábio.
Já dizia uma pessoa sábia, a força não é nunca cair, mas sim a capacidade de se levantar após uma queda. Raça não é o quanto você pode crescer e brilhar sozinho, mas ter a vontade para alcançar seus objetivos, pedindo ajuda se necessário. E, para isso, é necessário ter o tesão de viver a vida!
[Para quem não sabe, este é o grito de Ribeirão: “Éééééééé Força! É Raça! É um Tesão! É Med, é Med, é Med Ribeirão! Medicina USP!” Não, “tesão” não é um palavra do meu vocabulário normal!]

Desejo um Feliz Natal e um ótimo Ano de 2010 a todos que lêem este humilde blog!

Sobre o texto:
Eu acredito que ele é triste, mas ao mesmo tempo, cheio de esperança e crescimento. Depende, basicamente, de como você quer entendê-lo. É a mensagem que aprendi esse ano, que nada é apenas bom ou apenas ruim. Você é que tem que escolher como incorporar o que te acontece na sua vida.
Por isso, duas músicas, dependendo de como você quiser entender:




Boa escolha!


PS: DBSK é uma banda coreana que surgiu em 2003, em um programa de tv, em que se apresentavam Britney Spears e BoA. Conquistaram fama e sucesso por todo o sudeste asiático, principalemten na própria Coréia, Japão e Tailândia. Exatamente como o nome da banda diz: "deuses do leste que se levantam".
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Vento

Ela olhou para o horizonte. O mar brilhava, refletindo a luz da lua. Do alto do décimo sexto andar podia-se observar longe, muito longe. Tão longe quanto seus pensamentos.
Diante de seus olhos, ela revia um rosto. Um rosto hoje disforme, mas há tempos atrás, aqueles olhos eram vívidos e cheios de ternura. O cheiro suave ainda era claro em sua mente, mas perdera alguma coisa... Fora contaminado pelo tempo, assim como o brilho daqueles olhos. Ela sentia saudades... Somente isso.
Às vezes sentia isto: nostalgia. Pensava como teria sido diferente sua vida se tivesse tomado outras decisões, se tivesse coragem para enfrentar o mundo. Não havia arrependimentos, mas ainda havia dúvidas. Mas, logo em seguida, lembrava-se que pensar não mudaria o passado e o ideal era seguir em frente. E assim o fazia.
Mas naquela noite... Aquele mar lembrava aqueles olhos... E a brisa quente que saia da terra em direção ao mar lembrava aquele perfume... Pensar foi inevitável. Reviver momentos alegres – e os tristes também – foi inevitável. Parecia um sonho que, apesar de tudo, ela sobrevivera àquele caos e chegou até ali sã, sem lesões aparentes ou de alma.
As horas foram passando... Com o tempo, as lágrimas brotaram em seus olhos, mas não o suficiente para escorrerem pelo seu rosto. Talvez fosse apenas o sono chegando – provavelmente não. Talvez fosse a saudade daquilo que poderia ter sido, mas não foi; do que foi sonhado, mas não se realizou. Onde estariam aqueles olhos agora? Na verdade... Isto não importava mais.
Com o tempo, ela adormeceu, ali na varanda mesmo. Pretendia ver o sol nascer, como tantas vezes fizera na sua infância e adolescência, entretanto o cansaço das lágrimas a venceu. Quando o sol começou a despontar no horizonte, um abraço a surpreendeu. Não eram os braços com os quais passara a noite pensando, mas eram aqueles que nunca a abandonariam.
- Bom dia... Você não poderia perder aquilo que tem esperado por tanto tempo...
- Bom dia... Você tem razão. Obrigada. Amor.

domingo, 6 de dezembro de 2009

So alive...

"Há também as dores da alma que nenhuma cirurgia consegue curar. O medo, por exemplo, não pode ser amputado. Pena. Porque o medo paralisa a vida. Dominada pelo medo, a vida se encolhe, perde a capacidade de lutar, entrega-se à morte. Animais amedrontados se deixam matar sem um único gesto de defesa. E, pelo que sei, as pessoas têm muito medo da anestesia, medo que chega a beirar o pânico, mais medo da anestesia que da violência do ato cirúrgico. É que elas têm medo de dormir. Quem dorme está indefeso, à mercê. Quem está dormindo volta a ser criança. As crianças têm medo de dormir. Por isso elas choram, não querem dormir sozinhas, desejam alguém ao seu lado. Alguém que cuide delas enquanto elas dormem. As canções de ninar são para tirar o medo a fim de que o sono seja tranqüilo."
“O AMOR QUE ACENDE A LUA – O Anestesista”, Rubem Alves

Olá pessoas!

Sem tempo e música inspiradora, o AluMus passaria por mais uma quinzena sem nada. Entretanto, de modo a não deixar isso morrer, posto pelo menos mais uma letra de música aqui. Esta eu escrevi há mais ou menos 2 anos. Na minha cabeça, ela é meio pop, mas sei lá... xD

Um dia, eu ainda vou gravá-las... Só preciso de loucos que me ajudem, hahahaha!!!

Em breve, algo mais recente... ^^"
E... Além da minha letra... Um vídeo muito, muito lindo. ^^

[Tem um final do concurso etc... Pode pular xD]


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Nothing'll take you from my heart

Close your eyes and what do you see?
Who is the only one you dream of?
That one you are waiting for
No matter how long it means

Am I that you want by your side?
Then why don't we are together?
If it is the desire in our heart
We'll do anything for this love

There's no troubles without solution
I'm sure of our resolution
There's nothing strong enough like this
When I say 'I love you' it's what I mean

I close my eyes and I see your face
I dream of you when I'm awake
My heart beats faster when you're around
You're the love I've never found

There's no troubles without solution
I'm sure of our resolution
There's nothing strong enough like this

And nothing'll take you from my heart
'Cause you're the only one I wish
I'm happy just 'cause you are alive
You're my angel and all I need

There's no troubles without solution
I'm sure of our resolution
There's nothing strong enough like this
When I say 'I love you' it's what I mean

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Loucura

“Sem alegria, a vida humana nem sequer merece o nome de vida. Mergulharíamos na tristeza todos os nossos dias, se com essa espécie de prazeres não dissipássemos o tédio que parece ter nascido conosco.”
Elogio da Loucura, Erasmo de Rotterdam
"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
Friedrich Nietzsche

Olá pessoas!
Volto ao AluMus com uma música do Coldplay, Shiver.
A primeira vez que a ouvi foi jogando Guitar Hero, ou melhor, vendo alguém cantá-la nesse joguinho super divertido. A princípio, não liguei muito para ela, embora tenha achado-a muito bonita. Ontem a ouvi em outro contexto, relembrando sua existência. Com meu parvo inglês, prestei um pouco de atenção em sua letra, finalmente. Para variar, precisei olhar o http://letras.terra.com.br/coldplay/8088/ para compreendê-la totalmente. E... Me apaixonei.
Música é algo engraçado. Faz pessoas se apaixonarem por coisas que não são palpáveis, soa meio como pedaço de alma. Talvez possa generalizar isso para a arte como um todo. É inacreditável como ela se encaixa em nossas vidas e sentimentos. Recentemente me apaixonei por um quadro também (“Madalena arrependida”, de Georges de la Tour), além de reacender um amor por um livro (“Elogio da Loucura”, de Erasmo de Rotterdam. Foi dele que tirei as citações do texto que estão sem referência). O bom de tudo isso é a possibilidade de alimentar esse sentimento de alegria que nasce em mim toda vez que algo me acrescenta.
Espero um dia escrever de forma a alimentar esse sentimento também nas outras pessoas. =)
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Da Loucura

No último mês, fui repetidamente perguntada por um colega de turma se eu, mesmo namorando e amando este namorado, beijaria o Brad Pitt. Repetidamente respondi que não, se eu amo meu namorado, eu não beijaria o Brad Pitt. Não satisfeito, este colega me perguntou se eu, caso Brad me pedisse em casamento, não trocaria meu namorado por ele. Seus argumentos foram “Ele é considerado bonito por muitas garotas, é milionário e famoso”. Eu respondi que não. Impressionado, ele me parabenizou e disse que me admiraria por estas escolhas, desde que isso fosse verdade.
Trata-se de uma questão de valores. Sabiamente, um professor um dia me disse que “a personalidade é a lente pela qual vemos o mundo”. Aquilo que acredito pode simplesmente não ter valor para outro; pode nem sequer fazer sentido, ser uma tremenda bobagem. Loucura, até. Mas, para mim, é aquilo que me guia e somente seguindo meus preceitos conseguirei alcançar a felicidade.
Isso, muitas vezes, me levou a decisões controversas. Ainda sobre este assunto, quantas vezes não fui questionada sobre o porquê de eu não ficar com este ou aquele garoto bonitinho? A resposta sempre foi a mesma: aquilo não fazia sentido na minha vida. Ou ainda, “Por que você fica estudando tanto? Nem tem prova essa semana e o vestibular é só no fim do ano...”, pergunta a qual sempre respondia (mentalmente) “Porque meu sonho é ser médica”.
Não quero, de forma alguma, colocar estes fatos como verdades absolutas. São apenas exemplos pessoais que trago para colocar a relatividade entre o que é certo e errado, bom e ruim, se é que eles existem. Citando William Shakespeare, “Não existe bom ou ruim, mas o pensamento o faz assim”. Trata-se de escolhas. O mais difícil em uma escolha é suportar o peso da decisão. Mas o custo-benefício é favorável; uma vez que você tenha decidido de coração, torna-se mais fácil aceitar com as conseqüências. Costumo dizer que escolho a única alternativa com a qual consigo conviver e isso por vezes exige um pouco de loucura. Mais de uma vez na vida, esperei/espero uma pessoa que amava/amo por mais de um ano, mesmo sem nenhuma garantia de retorno. Mais de uma vez, me doei inteiramente a pessoas que amo, viajei quilômetros para dar um abraço no meu pai. Já tomei banho de vidro em acidente automobilístico e ainda assim corri para ver minha sobrinha nascer.
O que seria da vida sem a loucura? “Ora, se me [a Loucura] excluirdes da sociedade, não só o homem se tornará intolerável ao homem, como também, toda vez que olhar para dentro de si, não poderá deixar de experimentar o desgosto de ser o que é, de se achar aos próprios olhos imundo e disforme, e, por conseguinte, de odiar a si mesmo”. É preciso assumir riscos, investir tempo e vontade para que os sonhos se realizem. E principalmente, é preciso estar confortável consigo mesmo, com suas decisões.
Entretanto, é preciso humildade para admitir erros e retroceder, reparando o que foi errado. Ter maturidade para suportar e aceitar algo que não parecia real, mas o é. Aceitar que “os homens estão sujeitos a muitas imperfeições”, mas nem por isso desistir deles. Ser louco, porém com os pés no chão. Entender que “o otimista acredita que vivemos no melhor dos mundos. O pessimista teme que isto seja verdade” (James Branch Cabell). Há de se equilibrar as duas pontas, a realidade e a loucura, o pessimismo e o otimismo, para então viver sem nem se arrepender, nem se machucar demais. E, apesar disso, continuar buscando o ideal, sem nunca perder o senso de realidade. Afinal, o ideal pode estar ao seu lado e você nem perceber.
"Nossa loucura é a mais sensata das emoções; tudo o que fazemos deixamos como exemplos para os que sonham um dia serem assim como nós: LOUCOS.... mas FELIZES!!!"
Mário Quintana

domingo, 8 de novembro de 2009

Eternidade

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Sabino
"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade".

William Shakespeare


Olá pessoas!
O último post foi meio que um paliativo, uh?
Afinal, não foi exatamente como os outros (Existe um nome para isso, que é migué liberdade de expressão xD). Enfim, senti a necessidade de escrever novamente, apesar do pouco tempo que se passou. Até porque aquele texto/música tem 3 anos de idade, ou seja, não escrevi nada nesses últimos tempos. =P
Existe uma raposa a qual eu dedico, pelo menos, um minuto todos os dias, quando lhe digo ‘boa noite’ (Isso se eu não desmaio de sono antes...). Essa raposa me atentou para o fato de que o que temos de mais valioso é o nosso tempo. O que fazemos com ele é tão importante quanto nossas escolhas.
Confesso que às vezes sou irresponsável com meu tempo; por valorizar demais outra raposa, já troquei compromissos para passar mais tempo com ela. Por outro lado, algumas raposas sofrem de falta da minha presença. Isso só prova que a nossa vida é uma longa jornada em que temos que fazer escolhas, mas não temos tempo suficiente para pesar todas as conseqüências. O que significa que vamos errar, eventualmente. Mas errar não é algo ruim, na verdade; faz parte do processo de aprendizagem, de crescimento. O importante é não ter medo de viver, apesar disso tudo.
"Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar"
Enfim, estou me prolongando muito nessa introdução e daqui a pouco ela fica mais profunda que o post, o que não é bom. xD


Música: Aquarela, Toquinho.


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Tempo


Você já parou para pensar sobre o tempo? Se não, perde uma chance única de refletir sobre nosso bem mais precioso. Se sim, perdeu parte do seu bem mais precioso apenas refletindo. Mas acho válido, no entanto, essa reflexão, pois só assim podemos aprender a valorizá-lo.
Digo isso na posição de alguém que vive sem tempo. Sou aquele tipo de pessoa que não consegue viver sem ter milhões de atividades para realizar. Fui assim a vida inteira. Sendo bem objetiva, isso tem prós e contras. O ruim de estar sempre atarefada é o cansaço, a correria e o estresse da vida. O lado bom é ter pouco tempo para dedicar àquilo ou àqueles que você ama. Tá... Mas como isso pode ser uma coisa boa?
Veja bem, isso faz você estabelecer prioridades. Claro que com pouco tempo, você sente falta das pessoas. Mas isso faz você se dedicar ao máximo quando pode estar com elas; um abraço ou um carinho passam a ter mais intensidade. Você valoriza aquele fim de tarde raro em que você pode caminhar até a sorveteria; o sorvete de morango tem até mais sabor.
O tempo é algo engraçado. Ele nunca passa da mesma forma. Tem vezes que você simplesmente quer que ele congele, como nos minutos antes daquela prova ou quando aquela pessoa especial lhe segura entre seus braços. Tem vezes que você quer que ele passe depressa, voando, como quando estamos em uma fila ou sala de espera. É estranho como existe toda uma subjetividade em algo tão mensurável, qualquer relógio o mede.
Como disse, o tempo é precioso. De fato, é o melhor que você pode dar a alguém. Repito, isso não é uma questão de quantidade. Mas a dedicação nos momentos juntos ou ainda aqueles momentos no meio do dia em que você lembra-se do outro... São mais preciosos que qualquer outra coisa. Isso mostra que você se importa.


É o tempo que fortalece laços, consolida amizades, permite o amor nascer. E, às vezes, é o que menos valorizamos, sim. Mas isso é errado. É muito errado. (...) O importante disso tudo é aprender a valorizar quem está ao nosso lado. Às vezes é difícil enxergar ou perceber, às vezes parece ser óbvio. Mas... Se dedicarmos um pouquinho do nosso tempo sempre que possível... Quem sabe possamos viver sem arrependimentos para com nossos anjos?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Letra e música


"Meu amor, a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar..."

Quando a gente ama, Oswaldo Montenegro


Olá pessoas!

Mais um atrasado post do incrível, maravilhoso, salve-salve, uhul, ALuMus.
Exageros a parte, "tenho andado distraída, impaciente e indecisa. E ainda estou confusa, só que agora é diferente; sou tão tranqüila e tão contente."
Recebi um conselho um dia desses. Sabe aqueles conselhos que faz você pensar por uns três dias e depois, puft, tudo fica claro? Pois é, foi o que aconteceu. Descobri o valor das decisões. Quando você escolhe algo sempre existe um risco. Dizer 'sim' para alguma coisa é sempre dizer 'não' para inúmeras outras. A incerteza se um desses 'não's um dia se tornarão um arrependimento sempre incomoda, sufoca e desespera algumas pessoas (eu, inclusa). Mas a decisão vem em duas vias: é a escolha e é a aceitação de todas as conseqüências destas, sejam boas ou ruins.
Tomei algumas decisões na última semana que mudaram minha vida. Ou, pelo menos, permitiram que eu voltasse a mostrar o sorriso que senti tanta falta de oferecer ao mundo nos últimos tempos. Pode parecer melodrama, mas está aí um pouquinho de sinceridade, um pouquinho de porque apesar de rosa esse blog estava meio cinza.
Agradeço as raposas envolvidas nessa transformação. =)

Dito isto, o assunto do post: Satie é uma letrista.
Ou, pelo menos, foi, algum dia... Eu sempre amei música (vide o nome do blog), mas nunca tive muito talento para tanto. Não sei tocar nada, arrisco-me a cantar, mas somente no chuveiro e Guitar Hero. Só.
Deixo aqui uma letra, que fiz em 2006.

Gratidão
Letra e música - Satie

Já faz muito tempo
Que nós nos conhecemos
Eu era tão pequena
Você me acolheu
Na hora nós soubemos
Que não era diferente
Amor verdadeiro, incondicional
Pra todo sempre

Quanto carinho demonstrado do seu jeito
Agora é minha vez
De dizer meus sentimentos

Obrigada...
Pela dedicação!
Muito obrigada
Pelo riso e sermão
Porque sei que tudo aquilo
Que você fez por mim
Foi amor e eu preciso
Agradecer... Antes do fim...

Hoje eu me arrependo
De toda vez que lhe afligi
Agora eu entendo
Não custa dizer "Estou aqui!"
Eu temo tantas coisas
Que existem neste mundo
Decepcionar você
É meu medo mais profundo

Todo sentimento que eu sinto por você
Admiração, respeito, você sabe o porquê

Eu te amo...
Minha mamãe querida
Eu te amo!
Quem pôs luz na minha vida
Eu te amo e agradeço
Por cada instante ao seu lado
Cada lembrança não esqueço
Do carinho e cuidado

Obrigada...
Minha mamãe querida
Eu te amo!
Quem pôs luz na minha vida
Porque sei que tudo aquilo
Que você fez por mim
Foi amor e eu preciso
Agradecer... Antes do fim.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sutilmente


"When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some

Reasons to be missed.
And, don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest."

Leave out all the rest, Linkin Park


Olá pessoas!

Tentando reviver o AluMus ou pelo menos tentando mantê-lo em dia outra vez, volto aqui com mais um post!

Quando eu era menor e não sabia nada de inglês e/ou japonês ouvia muito música brasileira. Uma das minhas bandas favoritas era o Skank. Minha preferida sempre foi, e talvez sempre será, "Resposta". Mas depois dos Backstreet Boys, Aerosmith e Orange Range, eu deixei de acompanhar suas músicas novas.
Entretanto, há algum tempo, vi o vídeo da nova música deles, "Sutilmente". É tão linda e perfeita que foi irresistível escrever algo sobre ela.

PS: Eu disse para não acostumar com vídeos do youtube... Mas fazer o que, né?


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Sutilmente

Ter alguém em quem acreditar é importante para o coração. Seres humanos não nasceram para viverem sozinhos. Não. Nascemos para sermos felizes. Com nossa família, nossos amigos e com todos que nos fazem bem. E, quando menos percebemos ou procuramos, às vezes encontramos alguém especial.
“E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace”
Companheirismo. Isso é importante. É saber com quem contar. É ter um amigo que ajude, que ouça e entenda. Conselhos também são importantes, desde que feitos com carinho, com preocupação e, principalmente, com vontade de ver o bem do outro. É ter um ombro para chorar, uma companhia para gargalhar, uma mão para ninar, mas também para socorrer. E para os momentos em que nada pode ser feito, um abraço vale mais do que tudo.
“Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste”
Mas tem vezes em que nada funciona. Tem vezes que a raiva, o estresse e tudo mais gritam mais alto. Nervos a flor da pele. Nessas horas, qualquer coisinha pode ser entendida errada e tudo desandar. Por isso, compreensão é importante. É entender o momento do outro, é esperar que as coisas se acalmem um pouco antes de dar um próximo passo. Dar tempo de a poeira abaixar, de a agitação cessar e de o outro voltar a pensar. E só então se aproximar de novo.

“Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe”
E quando as coisas vão bem, tudo fica bem. Afinal, amor é muito importante. Principalmente nesses casos. É quando o quebra-cabeça se encaixa. É o que une duas partes de um todo. É o calor que aquece os corações e permite que a fé e a esperança ainda sobrevivam. É a vontade de fazer outra pessoa feliz. É a atração pelo belo, pelo toque, mas também pelos valores de uma vida. É escolha e é destino também.

“E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce”
E é aceitar o outro pelo que ele é. Tolerância também é importante. Nem sempre o outro será um anjo caído do céu ou um príncipe que saiu dos contos de fadas. Entender as loucuras, os hábitos e os trejeitos faz parte da convivência. Aceitar, se possível. Mas, se necessário, é saber dizer, com carinho, que essas diferenças incomodam. E apoiar e valorizar as tentativas que o outro fizer para não chatear-te. É saber que, apesar de diferentes, quando há sentimentos bons, diferenças não importam tanto.

“Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti”
E quando tudo terminar, espero que nada tenha sido em vão. E que embora um dia todos tenham de ir, destino inexorável do ser humano, sobrevivamos dentro daqueles que amamos. E que nos amaram.
Eu não preciso ser famosa, não quero ser conhecida mundialmente, não faço questão de ser lembrada por pessoas que nunca se importaram comigo. Viverei feliz, pois tenho certeza que eu modifiquei a vida daqueles que, de fato, fazem parte da minha vida. Quero ser importante para quem é importante para mim. E só. Por isso suplico que não me esqueças quando eu me for.
E... Enquanto estiver aqui.... Suplico que me deixe ser feliz ao teu lado, enquanto quiseres, enquanto permitires.

sábado, 3 de outubro de 2009

Perfeição

Olá pessoas!

Depois de muito tempo (como um amigo disse, muito, considerando que o último post foi extraordinário...), lá e de volta outra vez! - Hey, mas este não é o Bilbo?!?!

Comentei sobre este post com alguns de vocês. Um post que seria bem diferente. De fato. Mas confesso que trabalhei bem menos nele do que gostaria. Tempo é algo que anda escasso.
Gostaria que o meu dia tivesse mais horas. E que pudesse gastá-las em qualidade de vida. Mas, chega de choro.
Espero que eu sobreviva aos comentários. xD

PS: Não consegui, de jeito nenhum, colocar só a música. Por isso o vídeo do Youtube. Não se acostumem. xD
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Verdades de mentira

Não acredito no ser humano. Não acredito nessa baboseira de amor. A cada dia que passa, o mundo só me convence mais e mais como é errado acreditar no melhor das pessoas. Hahaha, pobre Rousseou que acreditava no bom selvagem, na inerência da bondade. O mundo é cada vez mais podre. De que adianta dar esmolas se esses bandidos vêm nos agredir depois? De que adianta confiar no ser humano. Ninguém é seu amigo. Todo mundo só espera a oportunidade de te dar uma rasteira. É, rapaz, a vida te enganou até hoje. Ou você acha que nunca foi traído, nunca puxaram seu tapete?
A verdade é somente esta: o amor não existe. Não dessa forma que pintam por aí. Altruísmo...? Hahaha, não me faça rir. Quem se doa tanto a ponto de não querer nada? Tudo no mundo são conveniências. Se é conveniente estar ao lado desta ou daquela pessoa, fazer esta ou aquela “boa ação”... Vantagem, essa é a palavra.
Amizade é outra coisa. Onde já se viu, acreditar que duas pessoas que nem parentes são possam se dar tão bem. A verdade é que as pessoas colecionam informações, para chantagear depois. Cuidado com o que diz por aí, irmão.
E mesmo dentro da família... Sangue não prova nada. Até matar seus próprios filhos acontece hoje em dia. E nem estamos mais em Esparta de milênios atrás...
Será que não chegou a hora de deflagrar uma nova bomba atômica e acabar com tudo? Deste modo, finda a miséria, a violência, as guerras e o sofrimento desse planeta, este que acolheu tão ingenuamente essa espécie dos infernos.
Talvez seja cruel abrir os olhos para essa realidade. Talvez seja cruel ver o mundo dessa forma despida. Mas mais cruel que tudo isso...
... É acreditar nessa mentira.

Sem amor, sem amigos, sem família. Sem nossos maiores tesouros nessa vida, talvez o mundo possa virar esse inferno pintado nos parágrafos anteriores. Um lugar onde o ser humano deixe de ter a bondade no coração. Eu ainda acredito, sempre vou acreditar que a maldade não é inerente ao ser humano. Acredito. Até que me provem o contrário.

“Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...”


sábado, 12 de setembro de 2009

A roda da Vida

"Há duas formas de viver a vida: Uma é acreditar que não existem milagres;
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein


Olá pessoas!
O segundo post extraordinário do AluMus!
O prometido post chocante fica para depois!
Agora, um post que surge na minha mente como água em uma nascente. Simplesmente não posso barrar o fluxo de idéias e transportá-lo para o mundo das letras, poesia e sonho!
Um relato de caso, quase. E, portanto, sem uma trilha sonora inspiradora.
Deixo então, "Jesus Alegria dos Homens", de Bach. Com uma melodia "2-3-1, 2-3-1", ou seja, iniciando pelo filho, acho que ela se encaixa bem com o que eu quero passar. ^^



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Vida

9h da manhã. Chego em casa cansada, sonolenta, com os pés doendo e a mente lenta. Mas feliz.
Quando entrei naquele ônibus, juro, não sabia o que me esperava. Fazia alguma idéia, mas nunca me imaginei tão ativa. Não imaginei que eu iria por a mão na massa e trabalhar, de fato. Mas o fiz. E que bom que foi!
Ontem era o último capítulo da novela. Eu nem sabia disso. Mas logo descobri que dias de fim de novela, Big Brother, jogo de futebol e outros entretenimentos de massa podem adiar o surgimento da vida. Encare isso nos diversos sentidos, mas o que digo aqui é o mais literal.
Quando finalmente a novela acabou, passamos de um parto para sete. Com mais seis pacientes internadas, esperando a chegada da cegonha.
Infelizmente, nem todas as cegonhas levarão seu bebê para um destino muito favorável. Duas mães adolescentes... Uma mãe com crise... Psiquiátrica, eu espero. Uma região pobre de Ribeirão Preto. Será que vale a pena trazer essas crianças à vida?
Mas quando penso em tudo isso, questiono-me se é meu direito questionar. O que seria do mundo sem o sorriso doce e da inocência das crianças? Que esperanças poderíamos ter, se elas não continuassem a nascer? Se eu acredito em uma força motriz do mundo, esta é a juventude. Controlada pela sabedoria dos mais velhos, ela avança contra as injustiças, os preconceitos.
Mas voltando ao assunto...
Bebês! Pequenos seres vivos. Lindos. Fofos. Cuti-cuti.
Olhando todas aquelas mães... Vendo o brilho nos olhos, o carinho que devotavam aquelas pequenas criaturas que, com muito - mas muuuito - esforço sairam de dentro de si... É impossível não acreditar que o amor exista.
No começo, só seguia os 4º ano... Passei a seguir o 6º ano... Segui a R1, o R2... E depois, passei a fazer sozinha! Certo, era só a dinâmica... Aferir pressão, verificar o pulso, contar batimento cardíaco fetal... Foi bom me sentir médica, aprender a fazer toque vaginal (por mais esquisito que seja). Foi interessantíssimo assistir aos partos. Em um período de doze horas eu vi seis crianças conhecerem este mundo.
Mas o mais importante... Foi a sensação de simples alegria.
Ver o sorriso daqueles bebês me deu força para continuar. Porque esse mundo ainda tem esperança. Eu podia ter dormido essa madrugada. Mas troquei o comodismo da minha cama pela alegria de ver a vida surgir diante de meus olhos.


Só lembrando... Eu estou escrevendo pós plantão de 12h da GO. Peço perdão pelos erros e pela, talvez, falta de coerência. O sono afeta a minha mente, mas não o meu modo de sentir...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

To be only yours, I pray

"- Se insiste em agradecer-me - replicou ele -, faça-o apenas por si. Não nego que o desejo de lhe causar prazer tenha contribuído também para o que fiz. Mas a sua família nada me deve. Respeito-a muito, mas creio que foi só em si que pensei.
Elizabeth ficou tão embaraçada que não soube o que responder. Após uma pequena pausa, o seu companheiro acrescentou:
- Sei que é generosa demais para fazer pouco de mim. Se os seus sentimentos são ainda os mesmos que manifestou em Abril passado, diga-mo imediatamente. O meu amor e os meus desejos permanecem inalterados; mas basta uma única palavra sua para que nunca mais lhe fale no assunto."

Orgulho e Preconceito, Jane Austen

"Assim é o amor. A tristeza amorosa é o vazio desejando o pleno. Sócrates inventou um mito para explicar o amor. Disse que Eros nasceu do casamento entre a “Pobreza” e a “Plenitude”. O amor é um buraco na alma. Quem ama é pobre. Falta alguma coisa. Peça desencaixada do quebra-cabeça. O sentimento amoroso é a nostalgia pelo pedaço que me falta, “pedaço arrancado de mim”. Assim são o masculino e o feminino.
O masculino é o pleno que ora pelo vazio que o abraçará.
O feminino é o vazio que ora pelo pleno que nele se encaixará. Quando os amantes se abraçam e as peças se interpenetram, os corpos se encaixam, como no quebra-cabeça. Todo ato de amor é uma realização efêmera de uma unidade original perdida."
O Amor que Acende a Lua – Se eu fosse você, Rubem Alves


Olá pessoas!

Dessa vez, o AluMus seguiu a ordem inversa... Resolvi que queria escrever sobre um tema. Entretanto, levou horas para escolher uma música que combinasse com todo o sentimento dentro de mim.
Em uma conversa um tanto quanto interessante, surgiu uma proposta um tanto quanto perigosa de uma amiga: Se nosso amigo encontrasse 10 mulheres no campus que nunca tivessem sonhado com um Mr. Darcy em suas vidas, ela iria dançar com um corpete para ele (Claro, ter lido "Orgulho e Preconceito" é requisito básico).

Matthew MacFadyen como Mr. Darcy, no filme de 2005

Diante de tal proposta, resolvi escrever, de novo, sobre o amor. Sobre os sonhos que todos temos. Afinal, quem neste mundo quer ser sozinho...? E quando sonhamos, o outro sempre é um ser perfeito - como o Matthew MacFadyen Mr. Darcy.
Escolhi a música "Only Hope", do Switchfoot, mas na voz de Mandy Moore (sim, do filme "A Walk to Remmember").

Só uma curiosidade: Mr. Darcy inspirou vários outros caras perfeitos. Michael Moscovitz ("Princess Diaries"), Edward Cullen ("Twilight") e - outro - Mr. Darcy ("O diário de Bridget Jones") são alguns exemplos. =)
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"Quem inventou o amor? Me explica, por favor"

Mulheres são sentimentais. Fato.
Homens só pensam em sexo. Fato.
O amor está vulgarizado. Fato.

Será que podemos generalizar tanto assim, mesmo? Não.
Afinal, toda generalização tem suas exceções (Inclusive essa, talvez).

Eu ainda acredito no ser humano. Ainda acredito que cada um de nós busca a felicidade continuamente. Talvez por meios diferentes... Acredito que, embora seja possível e muitos sejam de fato felizes sozinhos, todos já sonharam com um príncipe/princesa de contos de fada.

O meu príncipe sempre foi um gentleman. Ele segura as portas para mim e beija o ar sobre minha mão. Ele me abraça quando sinto medo e passamos horas conversando... Ele entende meus pensamentos, adivinha meus gostos, coloca minha música favorita para tocar, sonha junto comigo. E o principal...

... ele não existe.

Pessoas perfeitas não existem. Ainda assim, quando apaixonados, idealizamos a pessoa em questão a ponto de não enxergar seus defeitos. Desde aquela barriguinha até desvios de caráter. Ficamos cegos.
Entretanto, discordo do senso comum. Não é o amor que é cego, como disse a paixão é que o é. O amor é sublime, ele ultrapassa os limites da imperfeição. Não por negá-la, mas por aceitá-la. "A felicidade consiste não em sermos amados pelo que somos, mas apesar do que somos". O amor é exatamente isso, é saber que a pessoa ao seu lado não é perfeita, e ainda assim, amá-la. É entender seus erros. E apontá-los, com carinho e delicadeza, para que o outro possa crescer. Para que possam crescer juntos.
Para isso, é preciso ser sincero. é preciso ter coragem de enfrentar julgamentos. E isso é tão difícil, quando se trata da pessoa que você ama! Mas é necessário, só assim se constrói bases sólidas. Confiança.
Isso tudo exige tempo. "Para os que amam, o tempo é eternidade", já dizia Shakespeare. É doação de si próprio; é suor, sangue, lágrima... E, por que não?, oração também. Só assim se contrói um relacionamento de fato.

Uma vez, amei deste modo. Eu vi os defeitos dele, mas isso não era algo ruim. Era só algo que eu podia aceitar e acreditava poder contribuir para seu crescimento. Quis o destino que não completássemos nosso crescimento juntos. Porém, ainda acredito nisto: sinceridade, confiança e compreensão.

O que vejo que acontece hoje no mundo nunca entrou na minha cabeça. E já discuti um bocado, aqui mesmo no AluMus, sobre isso... Imediatismo. As pessoas têm pressa. Mas não é em um segundo que iremos encontrar o nosso Mr. Darcy, não será à primeira vista ou à primeira conversa. Lizzy que o diga, não? Afinal, neste mundo em que vivemos, ele só existe em nossas mentes.
[Para os homens: imaginem alguma beldade - fictícia, de preferência - de seu interesse... Talvez a moça dos óculos escuros, de "Ensaio Sobre a Cegueira", José Saramago.]

E, no final, acredito que cada um, à sua maneira, reze para que um dia encontre aquele que queira crescer ao seu lado. "I can't hide my need for two hearts that bleed with burning love".

domingo, 23 de agosto de 2009

Arigatou kokoro kara...

"Os sentimentos verdadeiros manifestam-se mais por atos que por palavras"

William Shakespeare
"Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Luis Fernando Veríssimo

Olá pessoas!

Não é segredo algum, para aqueles que me conhecem, que minha banda favorita é Orange Range. Mais conhecida no ocidente pelas músicas de anime (“~Asterisk~”, de Bleach; “Viva Rock”, de Naruto; “O2” de Code Geass), OR é uma banda japonesa em que os cinco integrantes são naturais de Okinawa, uma ilha ao sul do Japão. É formada atualmente por Naoto, Hiroki, Yamato, Ryo e Yo. É justo então, que eu escreva algo inspirado em alguma música deles.
Escolher algo de OR é extremamente difícil. Não consigo dizer uma única música favorita. Poderia ser “Hana”, a primeira que ouvi. Poderia ser “Love Parade”, que marcou uma parte da minha história. Poderia ser “Onegai Señorita”, que sempre me fez rir. Poderia ser “Kimi Station”, que eu traduzi quase sozinha. E eu poderia ficar escrevendo todas as músicas, pois todas são especiais de alguma forma (até aquelas que pulo!).
Escolhi “Shiawase Neiro” por dois motivos. Primeiro, o tema – felicidade – é algo muito importante, além de difícil de (d)escrever. Segundo, porque é do (nem tão) novo álbum deles, “Panic Fancy”, e tem um PV lindo. [Update: A fã é sempre a última a saber... Saiu um álbum novo! Dia 05/08!!! :O E eu descobri só agora!!!!]
Vou deixar um pedacinho traduzido de Shiawase Neiro aqui:

"Muito obrigado, do fundo do meu coração
Devo a todos o que agora existe em mim
Muito obrigado, do fundo do meu coração
Depois, serei eu que trarei felicidade a vocês."

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Felicidade

E o que é a felicidade para você?
Essa é a questão mais importante. Felicidade não algo objetivo, não é algo fixo. Não existe receita de bolo. O que me deixa feliz pode ser completamente insignificante para outra pessoa.
Felicidade não é um conceito estático, tampouco. Construímos dia a dia, momento a momento, tudo aquilo que nos alegra. Sozinhos ou não.
E é a felicidade compartilhada que eu mais admiro. Sabe aquele sentimento de ficar feliz por outra pessoa? Não? Bom, é exatamente isso. Deixando todo o sentimento egoísta de lado. Não precisa nem mesmo de atos de altruísmo, mas só aquele sentimento de estar bem porque o outro está bem. Confuso? Bom, explicar-me-ei melhor.
Quando eu tinha uns 10 anos, eu assistia a um anime chamado “Card Captor Sakura”. Sim, pode parecer idiota e infantil, mas eu tirei um ensinamento disso. Em um dos episódios, a melhor amiga da Sakura disse que ela seria feliz se as pessoas que ela ama fossem felizes, independente de estarem ao seu lado ou não. E a partir de então, vivo minha vida torcendo que o melhor aconteça a todos que entram na minha vida a ponto de me cativar. Isso significou muitas separações. Mas sei que todos estão bem, nos caminhos que escolheram. E isso me deixa feliz, saber que cada um, seguindo seus sonhos, está feliz.
Se é estranho pensar em felicidade como algo não inerente a si mesmo? Não... Tantas pessoas acham que felicidade é algo ligado aos bens materiais. Quem nunca imaginou como seria sua vida se ganhasse na Mega-Sena? Mas... De que adianta rios de dinheiro sem uma boa amizade para compartilhar as alegrias e tristezas? E há outros que procuram felicidade nos braços de outro alguém... Sem perceber que, antes de tudo, o amor próprio é mais satisfatório. Felicidade talvez seja um pouco de tudo junto. Talvez seja uma soma de pequenos momentos felizes ao longo de um dia, um mês ou uma vida. Tudo isso em uma mistura onde o principal ingrediente seja o amor.
E isto não é uma receita de bolo. É um abrir de olhos para algo que é tão importante, mas ao mesmo tempo tão vulgarizado atualmente. Não me arrependo das vezes em que eu disse “eu te amo”. É inútil não expressar seus sentimentos, você nunca sabe quando terá a oportunidade de dizer de novo. Mas, convenhamos, é comum ver pessoas “amando” aqueles que acabaram de conhecer. Mas isto talvez seja assunto para um próximo post.

E eu sou grata a todos aqueles que contribuem para minha felicidade. Algumas pessoas podem nem ter noção do quanto são importantes para mim. Algumas podem imaginar. Eu gostaria que todos soubessem o quanto são especiais para mim, mas às vezes as palavras ou os momentos apropriados não aparecem. E a vida passa tão rápido por nós! Se tem uma coisa que eu aprendi foi que não devemos ter medo de dizer o que sentimos a quem realmente amamos. A vida uma vez me levou alguém muito especial. E não me arrependo de ter dito, todas as noites antes de dormir, “eu te amo”.

Felicidade é, talvez, viver cada dia como se fosse o último, mas com a cabeça no lugar e os pés no chão. É uma receita fácil de ser dada, mas difícil de ser seguida. O importante, talvez, é fazer escolhas verdadeiras, aquelas as quais você não se arrependerá.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

... And steal your pain away...

“— Compreendo como deve ser para você – continuou ela, com simpatia. – E está certa em ser cautelosa. Um poder tão forte quanto o seu... é realmente muita responsabilidade. Você nunca deveria usá-lo de modo leviano. E nunca, como tenho certeza de que aprendeu, para manipular a vontade de outra pessoa. Porque pode dar errado... muito errado, como parece ter acontecido com seu primeiro feitiço. Mas isso não significa que deva ter medo dele. Ter cuidado, sim. Medo, não. Porque seu poder, seu dom faz parte de você. Uma parte boa, e não má. Ao não abraçá-lo, você está negando parte de si mesma. É como dizer que não gosta de si mesma. E isso é errado. Sem dúvida você pode ver que é isso que está acontecendo, porque tem uma espécie de... bem, como você diz, azar, não é isso o que jinx significa?”
Sorte ou Azar, Meg Cabot

Olá pessoas!

Estive pensando... [Ok, o Lui me apontou]
Eu só escrevo coisas tristes!!!
Sabe, fico pensando o que isso significa... E não chego a resposta alguma. Eu preciso trocar de estilo musical ou eu estou levando muito a fundo a minha frase de "As coisas tristes são belas"? Não sei...
O fato é não há muito o que fazer. Até eu achar uma música que dê vontade de escrever coisas felizes e saltitantes como eu, coisas tristes vão surgindo aqui.
Enquanto isso, sugiro que os deprimidos de plantão evitem este blog. o.o
Mesmo que eu ache que não tem ninguém com esse perfil que leia aqui, está dado o recado!

Um dia, quem sabe, talvez... Eu escreva sobre a música do Pokémon... xD

Música: Broken, Seether feat Amy Lee
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Concha

Solidão...
Porque eu fico destruído quando estou sozinho...
Você já se sentiu sozinho no meio de uma multidão?
Era assim que a pequena Concha se sentia. Sozinha num mar enorme, num oceano enorme. Aquelas águas eram tudo, menos vazias. Uma variedade imensa de seres vivos vivia ali. Cardumes inteiros de peixes palhaços vivendo em meio a coloridas anêmonas-do-mar. Algas flutuando como se houvesse vento as balançando. Ermitões escondidos, com medo de seus predadores naturais.
E era ali que aquela pequena Concha vivia. Pequena? Bem, era assim que ela se sentia. Pequena e solitária. Ali, no fundo do mar, ela se sentia pequena e solitária. Pequena e solitária.
Ainda há muito que aprender. E ninguém para brigar...
Um dia, algo inesperado aconteceu. Uma dor... Uma dor insuportável. Insuportável era pouco, mas não há palavra que expresse o sofrimento da Conchinha. Era algo como se tudo que ela conhecesse fosse desaparecer. Como se sua água fosse faltar...
Entretanto... Para todos os outros ao seu redor, era como se nada estivesse acontecendo. Não que eles não vissem sua dor, podiam senti-la. Mas como ajudar a pobre Concha, se esta própria não quer ser ajudada? Ela é tão fechada...
O pior se foi agora...
O que a Concha não sabia, ou fingia não saber, era que ela tinha com quem contar. Ela sempre teve. E havia ainda aqueles que se esforçavam para que ela se abrisse. Para que as coisas se resolvam, é preciso olhar com certa distância. Às vezes, por mais que sejam nossos problemas, nem sempre somos as pessoas que acham as soluções mais simples. E, às vezes, nem há solução, mas pelo menos temos um ombro amigo para nos acolher.
Eu quero te abraçar bem forte e retirar sua dor...
Se Concha soubesse... Se ao menos desconfiasse... Quem sabe ela não se abriria... E então... Que surpresa! Uma bela pérola poderia surgir.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Just yourself


"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre...”

Clarice Lispector

Olá pessoas!
Mais uma edição do AluMus!
Uma “pequena misturinha” desta vez. Não apenas uma fonte de inspiração, mas várias. Esse texto tem referências a músicas, textos... Vou listá-los, pois eu realmente gosto dessas referências. ^^
Não é exatamente um texto feliz, mas achei que ficou bonito. ^^

Somewhere only we know, Keane;
Quase sem querer, Legião Urbana;
Two princes, Spin Doctors;
Cuidado com as flores, Gui;
A pessoa errada, Luis Fernando Veríssimo;
O amor que acende a lua – O Deus menino, Rubem Alves (Essa é a referência da citação... Tenho que ler o livro ainda...);
As chaves, Lygia Fagundes Telles.
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Valores

Ela abriu os olhos.
Levantou, abriu a janela. Inspirou o ar; não era puro, mas ainda assim encheu seus pulmões com o oxigênio necessário para viver. Era cedo, pegou uma blusa jogada sobre a cadeira e a vestiu. Seus olhos refletiam lembranças. “A alma é movida pela saudade. A saudade não deseja ir pra frente”. Ela podia ver, diante de seus olhos, aquele lugar.
... Um dia, há algum tempo, eles se sentaram naquela árvore. Sob seus ramos, conversaram por horas e horas e horas... O tempo parecia recusar-se a passar quando estavam juntos.
O telefone tocou. Era engano. Isso era horrível, o coração dela pulava cada vez que ouvia o som estridente. Levou alguns minutos para se recuperar. Ela só queria alguma paz.
Houve um tempo em que ela sentiu isto: paz... Um tempo em que ela podia ser ela mesma, sem máscaras ou disfarces. Ela, despida de qualquer sorriso amarelo ou reação conveniente.
Coisas simples... Nestes dias nublados qualquer coisa a distraia deste modo. E quando ela era forçada a voltar à realidade, sempre o fazia assustada, com um tambor batendo em seu peito. Esse foi o preço de sua sinceridade.
Ela passou muito tempo sendo transparente. Por vezes, se machucou por causa disto. Mas ela não sabia viver de outro modo, não sabia não ser ela. Como viver numa farsa? Por que fingir ser o que não é? A pior mentira é aquela dita para si mesmo. Então, ela seguiu seu caminho desta forma.
Naquele tempo, ele fez tudo errado. Ele não era a pessoa certa para ela. Nunca foi e nunca será. Nunca poderia ser. Mas ainda assim, eles se aproximaram. E o tempo parou. É claro, quando o relógio voltou a funcionar, ela se encontrou sozinha. Ele foi para algum lugar e ela não sabia onde. E ele levou algo precioso consigo.
Ela aprendeu a disfarçar. Ela aprendeu a não ligar. Ela... na verdade, ela não aprendeu nada disso! Ela tornou-se uma rosa murcha. Secou diante da grande árvore. E voltou para casa e seus dias nublados. E aquele caminho vazio tornou-se sua rotina; ele não estaria lá, mas ela não podia deixar de esperar. Não ainda.
Ela desligou o telefone. Engano. Pegou as chaves, abriu a porta. Foi até a árvore, aquele lugar que só eles conheciam. Havia alguém lá. Seu coração parou por um instante. Ela correu, correu. Correu como se sua vida dependesse disto. Ela precisava de algo em que acreditar.
Ao chegar à árvore, ofegante e ansiosa, olhou para todos os lados. Onde ele estava? Não havia ninguém... Decepção. Ela se levantou, o que importa não é o tamanho da sua queda, mas a sua capacidade de se reerguer. Então, como todos os dias, ela foi até a cidade, ver pessoas. Encontrou-o, não ele, mas ele, a pessoa certa. Já se conheciam, é verdade que conversavam um pouco todos os dias. Ela não conseguia olhar em seus olhos, nem articular uma frase completa. Mesmo assim, ele nunca a deixaria. Ele nunca faria nada para machucá-la. De fato, ele era a pessoa certa para ela.
Quando voltou para casa, ela sentiu algo diferente. As nuvens se dissiparam. As coisas voltaram a dar certo. Certo até demais. Às vezes, o que a gente precisa é que algo dê errado. E era assim que ela gostava, apesar de tudo. Porque, apesar de “errado”, era assim que ela era feliz. Depois de cada desespero, no final, as coisas ficavam bem. E é isso que importa. E ela ainda se pergunta como vai ser o final. Mas... a noite lhe diz “Esqueça, menina. As estrelas brilham toda noite esperando a lua cheia. E depois de três semanas, ela sempre volta. Durma, antes que o dia amanheça outra vez...” E, sonolenta, ela deseja um pouco de sol no próximo dia. Fechou os olhos.
E então, uma estrela cadente cortou o céu.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Every new beginning comes from some other beginning’s end

“This could be the end of everything
So why don't we go”

Somewhere only we know, Keane


Olá pessoas!

Mais uma vez, o post um pouco adiantado! É isso que dá pegar rec... Aí tem que escrever antes, pra dar tempo de estudar!
Mas... É tempo de férias. O que você tem feito, caro leitor?
Férias para mim é isso: rever família e amigos, sair, ler, assistir filmes e animes, desenhar, estudar (sim! Mas aquilo que gosto, não o que sou obrigada)... É usar meu tempo de modo mais leve. =)

E... Aqui vai um ‘pedacinho’ de um filme leve que vi esses dias (He’s just not that into you – o quê? Eu gosto de comédias românticas!):

- Obrigado por ficar e me ajudar a limpar. Mas agora tenho que ir pra cama.
- Isso é um convite?
- O quê?
- Essa foi cafona. Não sou boa nisso.
- O quê?
- Sei que as melhores relações nascem de amizade.
- Espere, espere, Gigi. Espere.
- O quê?
- Agora nós estamos em um relacionamento?
- Digamos que se não estamos numa relação, estamos ao menos no caminho.
- E por que você pensa assim?
- Por causa dos sinais.
- Sério? Como o quê?
- Como… Foi bom ouvir de mim. E falou comigo mesmo estando com outra garota.
- E eu senti algo? Do que está falando? Gigi, o que venho dizendo desde que conheci você? Se o cara quer sair com você, ele fará acontecer. Ele vai pedir para sair com você. Eu te pedi para sair?
- Não.
- Por que você fez isso? Merda! Por que fazem isso? Por que criam essas coisas na cabeça? Pegam cada coisinha que os caras fazem e depois transformam em outra coisa. Isso é loucura.
- Prefiro ser assim do que ser como você.
- Desculpe? O que quer dizer?
- Posso dissecar cada coisinha e me expor demais, mas ao menos isso significa que ainda me importo. Você acha que ganhou, porque as mulheres são supérfluas para você? Pode não se ferir ou se fazer de idiota desse jeito, mas você não se apaixona desse jeito também. Você não venceu. Você está sozinho, Alex. Fiz muitas besteiras, mas estou muito mais perto de achar alguém do que você.


- Boa noite.
- Esqueceu algo?
- Esqueci…
- Sério? O quê?
- Isso.
- Então veio até aqui às 23h para me entregar uma caneta?
- Sim, achei que deveria ter uma boa desculpa para vir. É assim que se faz, não é?
- Às vezes.
- Não consigo parar de pensar em você. Vim até sua casa. Liguei várias vezes, estou me tornando…
- Eu.
- Isso.
- Uma pessoa sábia, uma vez, me disse, que se um cara quer ficar com uma garota, fará acontecer.
- Verdade.
- Mas, quando estava me jogando em você, parecia que você não me queria.
- Está bem, você está certa. Esta é a verdade, você está certa. Sempre me acostumei a ficar distante das mulheres. Com o poder que eu não conhecia, antes de sentir por você. Eu não sabia.
- Olha, saí com seu amigo Bill. E ele deve ser o que eu preciso, sem dramas, ele liga, faz o que diz.
- Posso fazer isso.
- Mas não fez. E o sábio disse que eu sou a regra. E tenho que parar de pensar que todo cara mudará. Parar de pensar que… Sou a exceção.
- Você é minha exceção.

(Agradecimentos ao blog Poetriz, de onde eu copiei a transcrição das falas do filme.)

Depois disso, o post. Enjoy. ^^

Música: Closing time, Semisonic.
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Recomeços

Então é chegado o tempo de renovação.
Tudo tem um início, um meio e um… Fim? Depende. O que é o fim senão um novo começo?
Tantas e tantas vezes nossa vida chega ao ‘fim’. O fim da infância, o fim da escola, o fim do ano. E depois, há um novo ciclo, novos caminhos a ser explorados, vividos. São vívidos, cheios de desafios. Encaramos seu início com olhos sonhadores e, por vezes, tememos seu fim. Dói imaginar que tudo aquilo que conhecemos e estamos acostumados está prestes a acabar. Mas aí o novo ciclo começa e superamos esta dor. Até o novo fim…
Voltas. É deste modo que as nossas vidas são formadas. É por isso que jamais devemos dizer ‘jamais’. Afinal... O que esperar do futuro? Ele é uma astronave que tentamos pilotar, certo? É um desafio controlar nosso próprio destino... E esse é o ponto mais incrível de viver: o imprevisível. Um dia podemos ter certeza de algo e, no outro, tudo pode estar ao contrário. É fantástico! E complicado.
Tão complicado que às vezes a gente não sabe aonde ir. Tão complicado que é difícil achar um lugar em que você sinta-se acolhido, sinta-se em casa. Tão complicado querer o que não se pode ter… Às vezes devemos fazer tudo para descomplicá-lo. E isso inclui recomeços.
Quem você quer que te acompanhe nessa caminhada? Às vezes você nem precisa de companhia. Às vezes você só precisa se reencontrar. Mas… Você sempre sabe quem você gostaria que te acompanhasse.

And if you want, I’ll be there for you. But I don’t promise it is gonna be forever. Someday, I must restart my life…
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