quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pride and Prejudice


"Maybe I know somewhere deep in my soul that love never lasts
And we've got to find other ways to make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this keeping a comfortable distance
And up until now I swored to myself that I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk
But you are the only exception..."

Only Exception, Paramore

Olá pessoas!

Amanhã tenho prova de duas matérias que só tem uma prova; elas duraram 2 meses e agora eu só tenho uma chance de provar que aprendi. É meus caros, Medicina pode ser complexo de vez em quando.
Portanto, não consegui escrever um texto esse mês. Sábado terei a oportunidade - e tempo! - para pensar no assunto, mas para não quebrar o ciclo de postagens, vou colocar o capítulo 58 de "Orgulho e Preconceito", da Jane Austen, um dos meus livros favoritos.
Quem ainda não leu o livro, aconselho a ler; no mínimo, ver o filme. É um dos capítulos finais, contendo a resolução da história. É o capítulo mais lindo para todas as Mr. Darcy lovers, como eu.
Espero que gostem!
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Capítulo 58

Mr. Bingley não recebeu nenhuma carta de escusas do seu amigo, como Elizabeth receava. Em vez disso, trouxe o amigo Darcy em visita a Longbourn, poucos  dias depois do aparecimento de Lady Catherine. Os cavalheiros chegaram cedo. Elizabeth, por um momento, teve medo de que Mrs. Bennet lhes contasse que tinham recebido a visita da sua tia. No entanto, antes que Mrs. Bennet pudesse falar, Bingley, que queria ficar a sós com Jane, propôs que todos saíssem a passear. Assim foi combinado. Mrs. Bennet não tinha o hábito de caminhar. Mary não podia perder tempo. E os cinco restantes partiram. Bingley e Jane, entretanto, deixaram os outros se distanciarem. Elizabeth, Kitty e Darcy foram na frente. Os três conversaram muito pouco. Kitty tinha medo de Darcy. Elizabeth tomava em segredo uma resolução desesperada. E ele talvez fizesse o mesmo.
Caminharam em direção à casa dos Lucas, pois Kitty queria fazer uma visita a Maria. E, depois que Kitty os deixou, Elizabeth continuou resolutamente com Darcy. Chegara agora o momento de executar o seu plano. E, antes que a sua coragem fraquejasse, falou:
— Mr. Darcy, sou uma criatura muito egoísta. E, a fim de aliviar as incertezas dos meus sentimentos, vou talvez ferir os seus. Não posso adiar por mais tempo a obrigação de lhe agradecer a sua inestimável intervenção a favor de minha irmã. Desde que soube o que o senhor tinha feito, fiquei ansiosa por uma ocasião de lhe manifestar a minha gratidão. E, se as outras pessoas da minha família o soubessem, não lhe falaria apenas em meu nome.
 — Sinto imensamente — replicou Darcy, num tom de surpresa e emoção — que tenha sido informada de um fato que, mal interpretado, poderia causar-lhe contrariedade. Julguei que podia confiar na discrição de Mrs. Gardiner.
— Não deve culpar a minha tia. Foi por uma leviandade de Lydia que eu soube que o senhor se tinha envolvido no caso; e naturalmente não descansei até conhecer todos os detalhes. Deixe-me agradecer novamente, em meu nome e no da minha família, pela generosidade com que agiu, sofrendo toda a sorte de incômodos  e mortificações.
— Se quiser me agradecer — respondeu ele —, faça-o apenas em seu próprio nome. Não nego que o desejo de lhe causar prazer tenha contribuído também para o que fiz. Mas a sua família não me deve nada. Respeito-a muito, mas creio que foi só em você que pensei.
Elizabeth ficou tão embaraçada que não soube o que  responder. Depois de uma curta pausa, seu companheiro acrescentou:
— Tenho a certeza de que é generosa demais para fazer pouco-caso dos meus sentimentos. Se os seus são ainda os mesmos que manifestou em abril passado, diga-o imediatamente. Minha afeição permanece inalterada; basta porém uma única palavra sua para fazer com que me cale para sempre.

domingo, 22 de agosto de 2010

Homecomming

"What the hell's your name?
What's your pleasure and what's your pain?
Do you dream too much?
Do you think what you need is a cruth?"
Homecomming, Green Day

Olá pessoas!

Eu jurava que tinha postado esse mês já. Sério mesmo.
Descobri que, ledo engano, não. Foi quase, mas não foi. Hahahaha!
Enfim, em um dia muito sombrio e aterrorizante - vocês perceberam que foi sexta-feira 13 de agosto?!?! - que tinha tudo para dar errado - prova de pneumo!!! Mas no final, o pós prova foi cheio de raposas, então tudo bem - em uma conversa com minha raposa mais teimosa descobri que não, haha! Então deixei ele escolher a música e... Ele olha para baixo, vê o que está tocando no iPod e fala "Homecomming". Hmmm... QUÊ?
"Homecomming" é uma música do Green Day, do álbum "American Idiot".
É uma música excelente, que faz parte da história de Jesus of Suburbia, personagem principal do álbum, que é uma opera rock e recentemente virou um musical na Broadway - o único detalhe que não entendo é como isso aconteceu se o Green Day critica os EUA ardorosamente...
Resumindo a história, Jesus of Suburbia conhece duas pessoas, St. Jimmy e Whasername, que meio que representam os pólos de sua vida. Ao longo da história, Jesus of Suburbia vai escolhendo seu caminho, entre St. Jimmy e Whatsername.
"Homecomming" é uma música dividida em cinco partes, sendo que na primeira St. Jimmy comete suicídio.

Homecomming
I. The Death of St. Jimmy
II. East 12th St.
III. Nobody Likes You
IV. Rock and Roll Girlfriend
V. We're Coming Home Again
Particularmente, é o melhor álbum do Green Day (meu preferido!), por mais que os fãs mais antigos discordem de mim. Minha música favorita no álbum é "Extraordinary Girl". Ela fala sobre Whatsername, minha personagem favorita (ou pólo da história, ou whatever...).

Introdução gigante. o.o
Mas achei necessário, oras. Afinal, "American Idiot" é um álbum muito, muito bom, e que eu não vejo a hora de ver o musical.
E é bizarramente estranho escrever sobre uma história pronta. Mas palavra é algo importante, e já que a raposa Daniel escolheu "Homecomming" - 9 minutos de música!!! - vamos lá...

PS: Se fosse uma escolha minha, a música da vez provavelmente seria "Halo", da Beyoncé, ou "Tick-Tock", da Ke$ha. É, estou numa outra vibe, hahaha!
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Journey

Ela piscou seus olhos algumas vezes antes de se dar contado tamanho de sua decisão. Decidir tinha sido seu sofrimento pessoal há muito tempo; parecia que, enquanto não fizesse uma escolha, sua própria mente lhe torturaria impiedosa e incessantemente. Como o tique-toque do relógio.
Ela, como todos, fazia escolhas o tempo todo. Dormir mais cinco minutos e levar bronca da mãe por estar atrasada ou levantar e ficar com cara de sono o dia todo; camiseta branca e jeans ou saia rodada e meias três-quartos; chocolate quente ou vanilla latte. Escolhas banais, cotidianas, são fáceis.
Mas agora foi diferente. Estava escolhendo seu futuro, quem iria ser. Ela acreditava mais em Rousseul do que em Hobbes, acreditava na bondade humana. Acreditava que sonhar era necessário, que se conhecer fazia tudo fazer mais sentido. Que somente procurando o seu melhor poderia deixar um legado a ponto de ser seguido e admirado no futuro. Não era uma escolha fácil; havia uma enorme lista de exigências pela frente, de sacrifícios a serem cumpridos. Era, antes de ser a escolha de algo a se perseguir, a escolha do que se deixar para trás.
Diante de tal revelação espiritual, ela se via assustada. Antes disso, não havia peso em suas costas; a vida era mais simples e fácil. Tudo se resumia em fazer algo interessante ou divertido e, depois que do sol se pôr, tomar banho, deitar-se e dormir. Agora ela perdia o sono...

Ele via aquelas escolhas como coisas incríveis. Via nelas a definição do que ela era: simples e sofisticada, meiga e poderosa, doce e decidida.
Ela não conseguia ver essa pessoa no espelho. Para ela, tudo não passava de duras escolhas.

sábado, 31 de julho de 2010

Hello


"I gotta fly once
I gotta try once
Only can die once, right, sir
Ooh, life is juicy, juicy and you see
I gotta have my bite, sir!"

Don't Rain On My Parade, Barbra Streisand in Funny Girl
 
Olá pessoas!
Ainda não é agosto. Fato.
E outro fato é que estou com dificuldades para escrever. Por isso, deixo um desenho que eu fiz, inspirado na música abaixo.
 
 
 
A imagem está totalmente desfocada, mas a parte não visível está a terceira estrofe desta música.
 
Hello
Lionel Richie
(interpretada por Jonathan Groff e Lea Michele in Glee)

I've been alone with you inside my mind
And in my dreams I've kissed your lips a thousand times
I sometimes see you pass outside my door
Hello, is it me you're looking for?

I can see it in your eyes
I can see it in your smile
You're all I've ever wanted, (and) my arms are open wide
'Cause you know just what to say
And you know just what to do
And I want to tell you so much, I love you ...

I long to see the sunlight in your hair
And tell you time and time again how much I care
Sometimes I feel my heart will overflow
Hello, I've just got to let you know

'Cause I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely, or is someone loving you?
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by saying, I love you ...

Hello, is it me you're looking for?

'Cause I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely or is someone loving you?
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by saying ... I love you...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

9 coisas

"Don't tell me not to fly
I simply got to
If someone takes a spill
It's me and not you
Who told you
You're allowed to rain on my parade"
Don't Rain on My Parade, Barbra Streisand in Funny Girl
 
Olá pessoas!

Volta às aulas é o mesmo que voltar a escrever pouco aqui. Depois do pico das férias, que eu tive que controlar o impulso de postar mais coisas e o outro impulso de criar outro blog (que raios, todos os nomes que eu tentei já existiam!), vim aqui...
... colocar um meme. Para variar, recebi da Mari.

Antes disso, só um pequeno update da volta para Ribeirão: Sono!!! Mas estou gostando do semestre, embora meu tempo de sono tenha reduzido a 50% do tempo de sono das férias. xD
Continuo lendo o "Alucinações Musicais"; é realmente muito bom, mas sinto falta de conhecimento musical para compreendê-lo melhor... e às vezes sinto faltar conhecimento neurológico também. E meu vício por musicais só continua a crescer. Viciei em Glee. Achei Spring Awakening no youtube e estou a procura de Hair, Wicked e Funny Girl inteiros. Nem quero ver como vou fazer no dia que eu for parar na Broadway...
E, ah! Feliz dia do amigo para todos!

Agora sim. Tá aí:

Pelo que entendi, eu tenho que escrever 9 coisas sobre mim. Tá, vamos tentar... o.ô

1) Eu tenho alergia a pimentão. Descobri comendo no lanche do posto Graal, quando voltava para São Paulo; depois de comer não conseguia mais dormir porque ficava passando mal.
2) Eu tenho alergia a alho. Um pãozinho de alho é o máximo que meu estômago aguenta.
3) Eu tinha gastrite nervosa no terceiro ano, pré-vestibular. E no mesmo ano, ganhei o apelido de Sussa. (???)
4) Eu amo qualquer coisa de morango. Mas minha sobremesa favorita é torta de limão. (What the hell...?!?!)
5) Eu gosto de sapos, vacas, libélulas e vagalumes.
6) Eu preciso dormir abraçada a alguma coisa, seja meu sapo de pelúcia, um cobertor, um travesseiro, uma blusa...
7) Eu tenho horror a pescoços. Com muito trabalho eu consegui superar a parte patológica da coisa, de modo que eu consegui fazer "numa boa" as matérias que exigem que eu olhe/toque em um pescoço, mas duvido que eu vá conseguir abrir um algum dia.
8) Eu amo post it e papeizinhos de recado coloridos.
9) Por algum motivo que eu desconheço, meus professores vivem comentando sobre as cores das minhas unhas. o.o

Quase um 10 thing's I hate about you. Pronto, a receita está dada! Pimentão, alho e um pouco de estresse - hmmm, cirurgia de cabeça e pescoço - e você cria uma úlcera no meu estômago, haha!
Teoricamente, eu deveria repassar para 9 blogs. Hmmm, não. Minha política continua a mesma, quem estiver a fim, faz! =)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Musicais

"Without love
Life is like the seasons with no summer
Without love
Life is rock 'n' roll without a drummer"
Without love, Hairspray

Olá pessoas!
Post de julho, no início do mês!
Ahhh, quem diria que as férias teriam tamanho poder! De fato, começo a sentir que eu devia fazer alguma coisa; hoje eu acordei tarde e, pela primeira vez na vida, fiquei com o sentimento de dia perdido. Devia terminar o livro do PET logo, estudar japonês, ir na Saraiva procurar o(s) livro(s) do semestre que vem, estudar um pouco ou ler tudo que me propûs.
E falando em ler, estreei um novo gadget aqui! Alucinações Literárias é o cantinho em que colocarei um pouco sobre minhas leituras em andamento, em espera e desejadas. Assim, talvez, dê para entender um pouco de como eu estou pensando, por causa das minhas leituras. Afinal, eu nunca saio a mesma pessoa depois de um livro. ^^
Mas, por enquanto, em vez de ler, ando pesquisando como montar scrapbook digital das minhas férias passadas (a viagem para Natal-RN!) e escrevendo mais e mais histórias! Recebi um elogio muito grande de um amigo muito querido, o Kato! Coloco aqui com muito orgulho - e também evitando que eu o perca no meio do meu histórico do msn - e em linguagem internetquês:
Kato | Z diz: hahaha putz da doh de olha seu blog sem tempo
. Satie-chan . diz: post muito grande?
Kato | Z diz: não
Kato | Z diz: coisas q valem a pena le e pensa
. Satie-chan . diz: Ohhh, muito obrigada!
. Satie-chan . diz: Comentário que valeu a noite xD
Kato | Z diz: heheh mas eh verdade
Kato | Z diz: hahaha c escreve bem
Update: Comentário do Tone parecido com o do Kato!
. Satie-chan . diz: Só me diz uma coisa... Vc gosta do blog? xD
. | W a s h | . // Fade to Black // . diz: gosto xD vc escreve bem
. | W a s h | . // Fade to Black // . diz: só n comento pq sou preguiçoso
. | W a s h | . // Fade to Black // . diz: xDDDDDDDD
O post deste mês tem como base a mistura que se formou na minha cabeça com as músicas da peça "On Broadway! 10 anos", que eu comentei no último post. Desde então, já vi os filmes de "The Phantom of the Opera", "Rent" e "Hairspray". Revi "Beauty and the Beast". Já havia visto antes "Grease", "High School Musical" (Sim, eu gosto de Breaking Free! Mas o Troy Zac Efron está muito melhor em Hairspray...) e conhecia algumas das canções do ABBA que inspiraram "Mamma Mia!".
Além disso, me inspirei um pouquinho em uma raposa querida, o Guto. Há poucos dias ele me enviou uma história que ele está escrevendo. Como eu disse, algo que eu admiro muito nos meus autores favoritos é o fato destes conseguirem me transportar para o universo que eles criaram. E o senhor Guto faz isso muito bem. =)
[Infelizmente, o texto é fechado para apenas amigos dele no Multiply.]

Another "She" story...
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Sacrifícios

Ela olhou ao seu redor. As coisas mudaram bastante desde que saira de casa...
Voltar para o lugar onde crescera, onde vivera suas primeira aventuras, era o mesmo que revivê-las, em sua memória. A árvore que costumava escalar quando criança, a área de serviço onde costumava olhar sua mãe lavar roupas, o quintal onde costumava fazer casinhas de barro. Tudo aquilo era confortavelmente familiar, aconchegante.
As mudanças na casa eram sutis, mas perceptíveis aos olhos treinados. Algumas plantas estavam maiores, outras foram substituídas. O espaço parecia ter encolhido; ou será que fora ela quem cresceu? As crianças correndo em frente à casa eram outras e já não as acompanhava mais. A loja de doces fora substituída por uma grande padaria, a praça tinha sofrido reformas e havia mais sobrados - e até alguns prédios - do que antes na vizinhança.
Ela aproveitou a tarde para passear neste ambiente familiar e, ao mesmo tempo, novo. Descobriu que sua sorveteria favorita ainda estava lá; visitou antigas escolas, a biblioteca da cidade, o teatro, o parque. Encontrou alguns conhecidos, outrora colegas, e conversou com eles. Encontrou amigos antigos, mas que ficaram apenas felizes de lhe ver; infelizmente não podiam parar naquela hora, poderiam marcar de sair mais tarde, após o expediente. O convite fora feito, logo se encontrariam. E ela continuou o passeio.
Andar por aquela cidade, reconhecendo-a e conhecendo-a ao mesmo tempo, era encantador. Tudo trazia lembranças, sentimentos bons e, também, alguns ruins. Ela estava feliz de poder viver esta sensação de nostalgia, com uma pitada de saudade. Sentia-se em casa.
Voltando para o início do passeio, encontrou sua família, com a qual passou algum tempo conversando. Depois, subiu as escadas e foi para o quarto, tomar um banho e se arrumar para sair com os amigos. Enquanto a água escorria, levando o cansaço de seu corpo, não pode deixar de notar que alguma coisa estava faltando. Estava realmente feliz de estar ali, mas sentia-se que esta felicidade estava incompleta, de alguma forma.
Ela sabia que ir embora teria custos. Ela sempre imaginou que chegaria um dia, como o de agora, em que a escolha de ter ido para longe a tornaria uma estranha no lugar onde considerava sua casa. Ela sabia que era um sacrifício; mas ela não sabia o quanto seria seu valor.
Ela terminou de vestir-se e foi até a janela. Haviam algumas estrelas no céu; nada comparado as constelações que via em suas noites habituais, agora. Ficou pensando em sua vida, em como muita coisa havia mudado. Pensando em tudo que deixou para trás por causa de um sonho. Relembrando os medos de deixar tudo e todos que conhecia para trás, distantes demais das vistas, mas perto do coração. Ficou envolvida pelo flutuar de sua mente por alguns instantes...
Seu celular tocou. Só pelo toque, personalizado, já sabia quem era. Havia milhões de perguntas, milhões de novidades e milhões de palavras a serem ditas... Mas apenas o timbre daquela voz foi capaz de acalmá-la; estava tudo bem agora. Sua felicidade estava completa. Era dele que ela sentia falta. Era ele o presente que o sonho lhe trouxe; inimaginável antes de partir.
Ela sabia, agora... O futuro pode ser sonhado e imaginado, mas a vida sempre nos surpreende. E é no inesperado que a beleza reside.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Férias! e lembranças


"Night time sharpens, heightens each sensation
Darkness turns and wakes imagination
Silently the senses abandon their defenses
Slowly, gently, night unfurls its splendour"

The Music of the Night, The Phantom of the Opera

Olá pessoas!

Sim, eu sei que continua sendo junho!
Mas eu estou de férias, oras! Ou seja o tempo da madrugada agora é maior, ou pelo menos posso utilizá-lo mais. E o que eu mais gosto de fazer nas férias é fazer coisas que eu gosto, hahaha! Jura...? E escrever faz parte disso! Além de outras coisas...

Update das férias:
Primeira semana: Passei em Ribeirão! Arrumei meu quarto - e isso inclui meu armário embaixo da janela, com coisas empacotadas desde que eu mudei de apartamento no início do ano - e resolvi coisas da Jornada LAMS - tá dando certo! Mas o mais legal foi sair com a turminha dos calouros da 58! Graças a ajuda do Sheldon, da Amora e do Giuliano eu achei o "Alucinações Musicais", do Oliver Sacks, na Saraiva do Novo Shopping! E descobri que eu não sou a única que gosta de passar horas em uma Saraiva! =)
Mas confesso que a Saraiva MegaStore do Center Norte, aqui em São Paulo, é muito maior e mais divertida, além de ter uma StarBucks.
Segunda semana: Acabou de começar, mas já começou bem! Ontem fui ao teatro com a Mari e o Thiaaaago, onde assistimos à peça "On Broadway - 10 anos". Indicação do Shirinha, com a namorada dele no elenco, a peça era um apanhado geral de vários musicais, como Grease, Phanton of the opera, Mamma Mia, Hairspray, entre outros. A Mari até se empolgou a fazer teatro! Mais detalhes, no blog dela! Hoje foi dia de vuvuzela jogo do Brasil - o primeiro que eu vi inteiro! - e amanhã será dia de material girl - 25 de Março e Liberdade - com a Mari. Sábado eu planejo ir aO Palácio [aka casa do senhor Lui], mas não posso comentar muito sobre isso, ou algo dará errado, haha.
Terceira semana: Outro material girl com a Mari planejado, mas ambientado na Oscar Freire e Av. Paulista, para comer CupCakes e ir na Fnac. Playcenter na Copa também planejado. Anime Friends com o Guto, Ju e povo de Campinas em planejamento. E estou esperando o Boliche Semestral de Férias com o grupo japonês de sempre!
Quarta semana: A última! Nada planejado ainda, exceto a volta para Ribeirão Preto. E a ida ao Tanabata Matsuri de lá! o/

Updates terminados...
Resolvi colocar um post #Velharia aqui de novo!
Eu fiz esse poema em 2006, meu terceiro ano e ano mais criativo. Tenho realmente boas lembranças, principalmente porque foi o ano em que boa parte dos meus melhores amigos entraram na minha vida.
Esse poema tem boas histórias... Tipo a professora poodle de literatura do Eniac dizendo que eu devia escrever e ilustrar livros infantis... Só que ela também riu da cara do Kato quando ele disse que ia prestar USP - dica: ele passou direto do terceiro ano...
Enfim, lembranças a parte... A historinha é bem simples, com rimas simples. Talvez seja mesmo infantil. ^^


Era uma vez...

Era uma vez uma menina
Que quando era pequenina
Sonhava com o amor
Ele não tinha rosto
Por isso enquanto crescia
Ela procurava o tal amor
Por vezes pensou ter encontrado
Mas o coração fora enganado
Cometeu erros, chorou de dor
Então, ela desistiu
"Foi ilusão", refletiu
"Não existe esse ser amor"
E procurou felicidade
Nas asas da amizade
Então sua vida tomou cor
Todo tempo que passava
Era lá que se encontrava
O seu sonhado grande amor
Então a simples amizade
Foi embora sem saudade
Com, do beijo, o sabor
E a menina que sonhava?
Ela... ela ficou feliz
Com o amor que sempre quis
Mas agora sonhando mais alto
Quer para a eternidade
Este amor que é de verdade
Fim...?
Esse é só o começo
O futuro eu desconheço
Pois viver é um presente
Que Deus deu para a gente
E a cada dia da minha vida
Do teu lado quero estar
Porque para sempre vou te amar.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Laços

"Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas?
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço"
"O laço e o abraço", Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Olá pessoas!

Layout novo!
Cansei do super rosa que ficava antes.

FAQ: Mas o post de junho já não foi...?
Answer: Foi! Mas como eu disse antes, não era fixo um post por mês! Era só o mínimo que eu ia fazer! Além disso, resolvi expandir a divulgação deste blog. Confesso que antes eu tinha muito medo de torná-lo público; como disse no meu primeiro post, nunca fui muito boa com palavras. Acredito que um ano depois, com o apoio daqueles que me acompanham aqui desde o início, consegui um pouco mais de confiança em mim mesma. Aos novos alucinados musicais, sejam bem vindos!

Enfim, o tempo de ócio de férias contribui para eu escrever mais. Sem falar que outras variáveis acabaram me dando mais inspiração.
Desta vez, não escolhi apenas uma música. Escolhi um pouco de vida e também uma das minhas inspirações favoritas: minha amiga Deh.
Deborah Cabral é procedente de Guarulhos, na grande São Paulo, onde estudou no Colégio Eniac e Curso Objetivo, junto com esta que vos fala. Também foi professora de inglês, espanhol e dança do ventre. Em 2007, mudou-se para Bauru, onde foi estudar jornalismo. Atualmente é autora do blog Crônicas de Nada, onde filosofa sobre o nada.
Ano passsado, a Deh escreveu um conto que quase me descrevia. Ana é uma sonhadora. E no seu mundo de sonhos, ela procura companhia, para, depois de muitas tentativas, descobrir a si mesma.

Fontes: "Eduardo e Mônica", Legião Urbana; "Ana", Deborah Cabral; "Pomba enamorada ou uma história de amor" e "Herbarium", Lygia Fagundes Telles; "O laço e o abraço", Maria Beatriz Marinho dos Anjos.

PS: Esse mês é mês de leitura! O PET escolheu "O senhor das moscas", livro de alegoria escrito por William Golding, vencedor do Prêmio Nobel em 1983. E também o Sheldon (ok... Mateus...) me prometeu que vai me emprestar "Alucinações Musicais", de Oliver Sacks, o livro que inspirou o nome deste blog! Finalmente irei lê-lo!
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Mudanças

Ela abriu os olhos e não quis se levantar. Olhou o relógio sobre o criado-mudo. 7h30. É, não poderia enrolar mais cinco minutos, como desejava todas as manhãs. Levantou-se, trocou de roupa, foi ao banheiro fazer suas necessidades matinais, comeu algo, escovou os dentes e saiu de casa. Como todos os dias, sempre igual.
Chegando ao ponto de ônibus, olhou novamente o relógio. O ônibus estava atrasado. Olhou ao seu redor. Ele também estava atrasado. Ela o encontrava diariamente; não sabia seu nome, onde morava nem aonde ia todas as manhãs, mas sempre no mesmo horário estavam sob a mesma árvore, esperando o meio de transporte público. Ela não tinha coragem de lhe falar, tampouco olhar mais de 3 segundos em seus olhos.
Todo dia. Sempre igual...
O ônibus chegou. E ele ainda não aparecera. Será que algo havia ocorrido? Ela nada podia fazer, a não ser imaginar. E imaginava uma história mais complexa a cada vez que tentava. Chegou a rir de suas alucinações internas. As pessoas ao seu redor olhavam para os lados... Algumas outras, com seus fones de ouvido, não notavam.
Seu dia ocorreu sem maiores transtornos. Assistiu às aulas, fez testes de matemática, tentou escapar da educação física. Almoçou em seu restaurante favorito, conversou com os amigos, tomou sorvete antes de voltar para casa. Foi para a aula de inglês e estudou na biblioteca da cidade.
Todo dia, sempre igual...
Ao voltar para casa, qual não foi sua supresa ao encontrá-lo no ponto de ônibus. Desta vez não era igual, o horário não estava certo. Ela não tinha pretensão de lhe falar dessa vez, mas ele lhe perguntou as horas. "18h30", ela respondeu. Ele agradeceu, um sorriso brilhante em suas palavras. Ela distanciou-se, sem saber o que sentir. Olhou para trás; um grito nasceu em sua garganta e logo morreu, antes de chegar aos seus lábios. Ele abraçou uma garota que corria para seus braços. Ela não sabia mais o que sonhar...
Todo dia sempre igual...?
No dia seguinte, acordou e não abriu os olhos. Tivera uma noite agitada. Olhou o relógio, 7h30. Trocou-se, lavou o rosto, comeu, saiu. Chegou ao ponto de ônibus. Tudo igual...? Alguma coisa naquela cena já não importava mais... Chegando na escola, percebeu como o dia estava diferente... mais suave? Não havia o que esperar, logo, tudo era uma surpresa levemente agradável, como um brisa tocando o rosto enquanto se comtempla o pôr do sol olhando o mar.Nada havia mudado, entretanto. Não naquele lugar.
Todo dia, sempre... igual?
Ela não entendia porquê, mas parecia que portas foram abertas. Que o mundo havia expandido; o seu mundo. Não era a sensação da perda de um sonho, mas de um recomeço. Alguma coisa dentro dela estava mais feliz, mais livre, apesar de eventuais olhares tristes. Era como uma borboleta saindo do casulo; primeiro a sensação de insegurança, depois readaptação, para então... voar para o desconhecido.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fireflies

"Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luís Fernando Veríssimo

Olá pessoas!
O post de junho carro da pamonha chegou!
Junho é um mês de festa junina. Mês de provas finais. De Copa do Mundo, neste ano. Mês de pouco sono, até o início das férias. Mês de ouvir música enquanto estudo, de estudar enquanto como e comer enquanto vejo youtube. Mês de invadir o FelizIdade, na última visita da minha turma. Mês de Simpósio. Mês de visitas da Liga e de início efetivo da Iniciação Científica. Mês de questionamentos. De reflexão. E de trabalho também. De noites mal dormidas, mas bem aproveitadas (ou não). Mês de abertura do cinema perto de casa. Mês de abrir espaço nos armários para reorganizar as gavetas. E (re)encontrar chaves.
Junho é o mês em que as coisas sairam do lugar, mas eu tenho esperança de que seja para que, em breve, elas se encaixem em lugares mais precisos, completos.

A música que embalou meus primeiros dias de junho foi a do post anterior, Kiseki, do GReeeeN.
Mas a música que toca diariamente no meu media player (mentira, é no Terra Letras mesmo) é Fireflies, do Owl City.



"I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep
Cause everything is never as it seems."

Nota: "Firefly" é como eu me auto-denomino em algumas ocasiões, as mais introspectivas. Também é o nome do meu notebook.
FAQ: Por que raios você escolheu "firefly"?
Answer: Porque os vagalumes dançam sob a luz do luar... E quando eu era criança, eu criava vagalumes. Eu acho incrível a bioluminescência...
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Firefly

Como muitos, ela passava a vida procurando a luz. Procurando viver em busca do seu melhor, da justiça, do amor ao próximo. Em busca da vida feliz; e parte da definição da felicidade para ela é não perturbar os outros, não dar trabalho.
Mas o que é a luz que ela persegue?
Não sabia responder; nunca soube. Mas sabia que era isso que ela queria. Brilhar. Ser reconhecida pela bondade para com o outro, para com quem precisasse. Ou não; bastava um auto-reconhecimento de ter feito a coisa certa.
Entretanto, ela sabia que não era assim. Ela erra, ela se engana... Ela... é humana. Já magoou sem querer, já odiou e já perdeu a paciência. Já chorou de estresse, já teve dores na consciência. Quantas vezes já não explodira antes, em tentativas falhas de auto-controle...? De fato, ainda não alcançara a almejada luz...
Vivia perseguindo seus ideais. Tentando alcançar o inatingível; a perfeição. O brilho cândido das estrelas era o seu alvo. Ora parecendo tão perto, ora além do limite. Mas uma coisa ela sabia: ela se esforçava e fazia sempre seu melhor. Ela queria merecer ser banhada ao luar...
O que a impressionava sempre eram aqueles olhos. Dois pontos brilhantes no meio a sua penumbra particular. Dois pontos de luz. E que, milagrosa e misteriosamente, olhavam para ela. Sempre. E ela sempre ficava sem entender, não fazia sentido uma luz como a que ela tanto procurava alcançar e merecer apontar-se assim, tão generosa, para sua direção.
Por vezes, ela fugiu desta luz; pois, de tão brilhante, chegava a ofuscar os olhos. Ficava cega, tonta e sem saber o que fazer. Perdida... entre a luz e a sombra. Quando se acostumava de novo com a claridade, ainda não se sentia digna. Não se sentia pronta para merecer tal luz sobre si.
Certa vez, quando tomou coragem, perguntou ao dono dos olhos o porquê de tanto brilho. Como conseguira? Como alcançou? E por que... por que direcionava tanta beleza sobre alguém tão pequeno? A resposta foi surpreendente. Aqueles olhos eram espelhos. Aquele brilho era seu.
Deste dia em diante, ela tomou consciência de que o brilho que emanava podia ser escuro para si mesma, mas para aquele que a via, ela era luz. Ela era alguém admirável. Ela havia alcançado seus objetivos... Quando vista pelos olhos dele, pois para ele, ela era perfeita - apesar de todas as imperfeições.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Milagre

"Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I
can be myself
Just stay with me forever
My beloved"
Kiseki, GReeeeN

Olá pessoas!

Não, não é o post de junho ainda!
É que eu me apaixonei! Hey, por uma música, haha. E não consegui esperar para escrever algo sobre ela, precisei postá-la antes ou ia explodir. Ela é l-i-n-d-a!

A música se chama Kiseki, da banda japonesa GReeeeN. Formada por quatro integrantes da cidade de Koriyama, da Fukushima. São Hide, Navi, 92 (pronucia-se Kuni) e Soh (pronuncia-se Sôo). Eles foram lançados pela Universal Music em Janeiro de 2007. O logo da banda é um sorriso, e os quatro e's indicam o número de membros. O produtor da banda é o irmão mais velho de Hide, Jin. Uma característica do grupo é o fato de seus membros nunca terem mostrado seus rostos em público, seja em videoclipes, CDs, televisão ou na internet. Em sua única apresentação na TV-U Fukushima em Janeiro de 2007, o GReeeeN apareceu com as faces dos integrantes censuradas. Os membros do GReeeeN alegam que desejam manter suas vidas profissionais como dentistas compatíveis com suas vidas artísticas, pois todos estudaram odontologia na Universidade de Ohu, na província de Fukushima. [fonte: Wikipedia]
Dá uma super vontade de seguir o exemplo deles...

Assista no youtube! (Não dá para colocar o vídeo aqui, a Universal desabilitou essa opção...)
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Miracle

I’ll love you more tomorrow than today
These overflowing emotions won’t stop
Right now I love you so much
I can’t even put it into words

The days you’ve given me accumulate
The days that have passed, the paths we walked together
Whether our meeting was coincidence
Or fate, just the fact that we met
Is a miracle

We walk close together
Making our eternal love tangible
I want to always be smiling by your side
“Thank you” and, ah, “I love you”
Just aren’t enough, just at least let me say
I’m happy

Just having your right hand
Wrapped up
In my left hand
Made me feel your love

We found the little happinesses in each day
In the slow path we walked
Our meeting is just one small thing
In a big world, but just the fact that we met
Is a miracle

Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I can be myself
Just stay with me forever
My beloved

When we fooled around on the way home
That was one of our precious days, too
And when I finally got up the courage to tell you how I felt
The expression on your face was one I’d never seen before
There was a pause, and then you nodded
Our hearts are filled with love
We’re still on our journey
Towards the future that will hopefully continue
For dozens of years

Even if we lose sight
Of tomorrow

We walk close together
Making our eternal love tangible
I want to always be smiling by your side
“Thank you” and, ah, “I love you”
Just aren’t enough, just at least let me say
I’m happy

Even on days when nothing goes well
Just being together cheers me up
And I can forget the bravado and loneliness
When I’m with you, lala, I can be myself
Just stay with me forever
My beloved

Until the last second

I’ll be smiling more tomorrow than today
Just being with you makes me feel that way
Ten years, a hundred years, a thousand years
Let’s spend the time together
I love you

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Look up to the high skies

"Foi o tempo que dedicaste a tua raposa que fez tua raposa tão importante."
Saint Exupèry (adaptado)

Olá pessoas!

Maio é um mês curioso. Costuma ser um mês em que minha vida é corrida, agitada e cheia de reviravoltas. Para começar, tem o dia das mães; um dia que ano após ano aprendo a lidar melhor. Ainda não passo ilesa por eles, entretanto. Depois, é um mês de aniversários; amigos mais que queridos, sobrinhos, irmão, cunhada, pai. Haja presente!
Não bastasse isso, costuma ser quase férias; ou seja, provas e provas. E, este ano excepcionalmente, show do Aerosmith - e eu fui! - e Sarau do PET.
Ainda assim, achei um tempinho para ver Alice, viajar para Campinas, "fingir" ser médica, brincar com meus sobrinhos e ser feliz. Não necessáriamente nessa ordem. =)
Coisas da via a parte, vamos ao post. Ouvi muita coisa esse mês. Até Xuxa me fizeram ouvir... E pior, cantar.
Escolhi "Every heart", da BoA. Mais conhecida por ser o 4o ending de InuYasha.

E, a lá senhor Lui, posto este texto no meu último dia de prazo, hahaha!
Espero que gostem. =)
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"How many tears must be shed
Every Heart, before we can become honest?
To whom must we proclaim our feelings
Every Heart, so that we can no longer feel loneliness?"
Every heart, BoA
Quando eu tinha dezesseis anos, eu comecei a namorar. Infelizmente, a história não foi bonita. No fim, ganhei um coração machucado e a certeza de que eu fora iludida a vida toda, de que esse tal amor nunca havia existido. Supondo ser esta a verdade, parei de procurar mundo a fora o homem ideal, posto que este não existia. Não havia mais sonhos.
O que posso dizer de uma vida sem a crença no amor é que se trata de um mundo vazio. Frio e solitário. A única coisa que ainda valia a pena no mundo eram as amizades; as verdadeiras. Amizades fulgurantes, mas passageiras foram embora, junto com aquele que havia ceifado o amor de minha vida. Claro, ainda restava o amor da minha família e, o mais importante, o amor próprio. Mas ainda assim, foram dias sombrios.
Só enxerguei a luz novamente quando me permiti ser eu mesma. Independente do que outros pensassem, independente do que já havia feito antes. Somente seguindo meu coração. O amor adentrou minha vida novamente. Estava viva de novo; aberta as novas oportunidades.
De toda essa experiência, aprendi algumas coisas. Primeiro, o amor é o que nos dá alegria. Falo aqui de uma concepção mais ampla. A falta de amor que experimentei foi somente um esboço... Imagino como seria uma vida completamente sem amor; uma árvore seca em meio ao deserto é a imagem que me vem a cabeça. Amar é um sentimento precioso; nasce não se sabe como, não se sabe quando, não se sabe o porquê, às vezes súbito, em geral incidioso. E ao mesmo tempo, nos leva a feitos grandiosos, sem nenhuma explicação ou justificativa. É doação e altruísmo.
Segundo, é preciso ter coragem para seguir o próprio coração. Todas as vezes que algo não deu certo foi porque... Eu simplesmente não acreditei no meu coração. Às vezes, é difícil acreditar; o mundo pode dizer "não" para você, para o que você acredita. Mas... Se lá no fundo você tiver certeza de que aquilo é certo para você, contanto que não esteja ferindo o espaço alheio, siga em frente. Provavelmente é a decisão mais acertada a se fazer. Mesmo que não faça sentido no momento; só fará sentido depois que tudo estiver terminado. E, pensando bem, é sempre melhor se arrepender daquilo que fizemos, ao invés daquilo que nem tentamos. Uma hora os pontos irão se ligar. Pelo menos é o que o Steve Jobs diz; bem, sem ele não teriamos iPods e ToyStory, então acho que ele pode ser considerado inteligente, não?
Terceiro... Estamos sempre procurando por algo. Algo que nos faça sentir vivos. Algo que nos faça sonhar. E enquanto sentirmos isso, essa busca por algo que nos complete pode ser longa e tortuosa, para que um dia em que a gente se dê conta de que a felicidade está o caminho. E achar o caminho que nos deixa feliz só é possível arriscando de vez em quando. A escolha mais acertada nem sempre é a que faz mais sentido.
E no final, de certa forma, tudo se resume em seguir o coração. Mas só se segue o coração se o escuta, só o escuta quem tenta compreender-lhe. E isso é para raros.
"Round and round in looping time
We are searching for love
For we want
to grow stronger and stronger
We still look up to the high skies today."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Selinho

"Foi o tempo que dedicaste a sua rosa que fez tua rosa tão importante."
"O Pequeno Príncipe", Saint Exupèry

Olá pessoas!

Não, ainda não é o post do mês!
Recebi um selinho da Má. Tá aí, ó:
Tem uma brincadeira junto do selinho. Parece que tenho que responder perguntas com imagens. Pois bem, aí vai. Mas não espere muito; foi tudo feito correndo. Enfim...
A brincadeira é assim:

1)Colocar o selinho e regras no blog!
2)Responder com muita sinceridade, apenas com imagens (não vale responder por escrito);
3)Indicar as pessoas para responder e colocar seus links no final do post;
4)Deixar um comentários para a pessoa, avisando que ela foi indicada para a brincadeira;
5)Dizer as três lembranças mais fofas da infância.

E vamos às respostas!

1-Quem eu sou:


2-O que me faz sorrir:


3-O que me faz chorar:


4-A minha cor:


5-A melhor lembrança:


6-A música é:


7-O filme:


8-Pecado:


9-O cheiro:


10-Esporte:


11-Hobby


12-O livro:


13-Sonho:


Lembranças da Infancia:


As indicadas:
None. Em geral, correntes morrem em mim. Mas quem quiser, sinta-se a vontade para brincar! =)
Para a Mari, que me mandou a brincadeira, tenho o seguinte recado:

domingo, 11 de abril de 2010

Roteiros

“Isn’t it beautiful?
to walk together in each other’s hands
I do so want
to go
to your city, your house, into your arms”
Suteki da ne, Rikki - OST Final Fantasy X


Olá pessoas!
Quase um mês depois, volto a escrever no AluMus. Exatamente por isto, este blog passa a ser mensal, a partir de agora.
Oh gosh, nunca mais haverá mais de uma publicação por mês?!?!
Não exatamente. Sempre que possível, escreverei mais, mas meu compromisso com o Alu Mus é que mudou; minha meta agora é escreve no mínimo uma vez por mês. Apesar de a música e a escrita terem se tornado algo que eu gosto e não quero abandonar, outras demandas estão mais fortes agora. E por isso, sinto que é melhor desta forma.

Música: With me, Sum 41




Sum 41 é uma banda de rock canadense. Tudo que sei sobre eles é que um deles, Deryck Whibley, é marido da cantora Avril Lavigne. Descobri essa música em uma das minhas cenas favoritas de Gossip Girl, que é quando o Chuck e a Blair ficam juntos pela primeira vez [mais em Chuck/Blair: Limo Scene] .
Tá, eu sei, Gossip Girl... Mas eu gosto, oras!
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Cena 1... Ação!

Aprendi neste começo de ano uma lição importante. É importante não desistir dos próprios sonhos... Com moderação.

É impossível prever o futuro. É possível vislumbrá-lo, mas a vida é tão dinâmica que apenas um sopro pode mudar tudo e os planos irem por água abaixo. É nessas horas que me pergunto se devemos planejar tanto assim nossa vida. É fácil criar um script em nossas cabeças; é como escrever uma história: basta imaginar os personagens, as falas, as sequências. Mas na prática, nem sempre as coisas acontecem segundo aquele plano, que era só seu. O outro ator não colabora, não se encaixa no ideal, as falas ficam bagunçadas e o final insiste em ser diferente.
Então nos frustramos.
Uma vez, uma pessoa sábia me disse que o problema é a imaginação humana. Ao mesmo tempo que ela nos faz avançar absurdos nas diferentes áreas do conhecimento, ela também nos machuca ao criar ilusões. Ela é responsável por esses scripts que nem sempre são seguidos. E que, não seguidos, podem nos levar a uma busca desenfreada e sem fim por aquilo que não existe ou por um caminho permeado de frustrações. Mas... Deste ponto de vista, ela parece tão... Maléfica?
Na verdade, a imaginação também trás algo lindo para a humanidade: a esperança. Somente imaginando um dia melhor conseguimos levantar de nossas camas todo dia. Somente assim não desabamos a cada queda, a cada curva acentuada de nossas vidas.
O importante é seguir em frente, sempre. E dançar conforme a valsa. Talvez ela não seja tão bela quanto o imaginado anteriormente, mas pelo menos é divertida e alegre agora.

Carpe diem. "These words are my heart and soul"...


Angular Momentum

sexta-feira, 12 de março de 2010

Patience

"I sit here on the stairs
'Cause I'd rather be alone
If I can't have you right now I'll wait, dear
Sometimes I get so tense
But I can't speed up the time..."
Patience, Guns 'n Roses
Olá pessoas!

Depois de uma longa espera, AluMus está de volta, com textos de verdade escritos por mim.
Hoje tenho a sensação (errada) de nada para fazer, então me dei de presente algumas coisas que gosto, como passar um tempo com quem eu gosto, comer gelatina e assistir o Edward salvar (AHHHHHH!!!!) a Bella. Certo, eu tenho o DVD de Twilight, eu comprei ganhei na promoção do McDonalds.
Enfim, como postei no meu facebook, a vida é cheia de mudanças. Sabiamente o senhor Lui comentou, "se a lagarta nunca mudasse, não haveriam borboletas! Se as mudas não crescessem, não haveriam flores! Se comida não digerisse, não haveria cocô!"
O fato é que eu ainda estou aprendendo a lidar com mudanças bruscas na minha vida. Coisas definitivas que não são mais, coisas que nunca aconteceriam e acontecem, coisas que deveriam ser e não foram. Enfim, a vida dá voltas e isso é tudo que eu tenho a dizer.
Agora, voltando para o post, minha seleção de músicas anda bem escassa devido a recente pane no meu sistema. Sou obrigada a escolher algo que vive na minha mente, graças a um certo alguém que não pára de assobiar.



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Paciência

As voltas que o mundo dá, ninguém soube ou saberá prever.
Mas ela olhava para o futuro com esperança, tentava adivinhar a forma do amanhã e as coisas que viveria. Planos? Não, não exatamente; eram mais sonhos, doces como os de padaria, mas não tão concretos.
Cada dia que passava, ela esperava pelo futuro. Mas ele não chegava; ou melhor, não da forma como ela imaginou. E com a cabeça metida nas nuvens, ela tropeçava no presente, sem saber aonde ia exatamente.
Alguns anjos surgiram em sua vida e a ajudaram a olhar mais para o chão e cair menos vezes nessa estrada longa em que seguia. Outros, não eram tão anjos assim e a levavam por caminhos cheios de pedras; coube a ela baixar os olhos e ver que abaixo do sol havia obstáculos. E assim ela foi seguindo em frente.
Certa vez, deparou-se com uma bifurcação; não houveram bifurcações antes. Qual caminho seguir? Para onde cada um deles a levaria? Onde estavam os anjos que a auxiliaram outrora? Essa decisão caberia apenas a ela, ninguém mais. Cada um com seus desafios, cada um com desfechos diferentes. Não havia volta, uma vez escolhido? Não seria mais possível tentar e, se falhasse, retroceder? Não. A falha só a faria mais vulnerável e frágil; era melhor escolher e abraçar a escolha com fé. Fé de que o desfecho será o melhor.
A partir de então, só lhe resta esperar. Paciência, para que um dia os frutos sejam colhidos; sejam eles açucarados, sejam eles secos. Mas, independente do final, esta árvore já fixou suas raízes. Então, consiente disso, ela escolheu um caminho e seguiu em frente sem olhar para trás novamente. E caminhando, aguarda... Aguarda e sonha com o que está no fim desta trilha.

sexta-feira, 5 de março de 2010

100 coisas

Olá pessoas!

Provas, coisas, pessoas. O tempo me tem sido escasso. Tenho fé de que seja só uma fase. Mais que isso, tenho fé de que isso passe logo.
Bem, muitas idéias tem passado pela minha mente, mas nenhum fica tempo suficiente para que eu escreva.
Para o blog não ficar parado, resolvi postar um meme que roubei de um outro blog (http://www.justlia.com.br/).

A regra é simples: riscar as coisa que eu já fiz. Bom, vamos dizer, não fiz muita coisa, mas é divertido brincar. ^^
[Pelo menos enquanto eu não escrevo algo...]

1. Criou seu próprio blog. [Bem, isso aqui é um blog, certo?]
2. Dormiu sob as estrelas.
3. Tocou numa banda. [Cantei numa dupla... Serve?]
4. Visitou o Havaí.
5. Viu uma chuva de meteoros.
6. Doou mais do que podia pra caridade.
7. Foi para a Disneylândia.
8. Escalou uma montanha.
9. Segurou um louva-deus.
10. Cantou solo. [Karaokê vale?]
11. Pulou de bungee jump. [Tenho mais 4 anos para fazer isso... ARGH!]
12. Visitou Paris.
13. Viu uma tempestade de raios no mar. [Ciclone extratropical serve?]
14. Aprendeu uma forma de arte sozinho. [Autodidata sempre!]
15. Adotou uma criança.
16. Teve infecção alimentar.
17. Visitou a Estátua da Liberdade ou o Cristo Redentor.
18. Cultivou seus próprios vegetais. [Ganhei um prêmio na pré-escola, hahaha]
19. Viu a Monalisa na França.
20. Dormiu num trem-leito.
21. Participou de uma luta de travesseiros.
22. Viajou pedindo carona.
23. Faltou por estar doente quando não estava.
24. Construiu um forte de neve.
25. Segurou um carneiro. [Saudades do Mé e do Mézinho!]
26. Mergulhou pelado.
27. Correu uma maratona.
28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza.
29. Viu um eclipse total.
30. Viu o nascer e o pôr-do-sol.
31. Fez um home-run. [Quem sabe um dia! ^^"]
32. Esteve em um cruzeiro.
33. Viu as Niagara Falls ao vivo.
34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.
35. Viu uma comunidade Amish.
36. Aprendeu uma língua nova sozinha. [Mais ou menos. Mais pra menos do que mais.]
37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito.
38. Viu a Torre Inclinada de Pisa.
39. Escalou nas rochas.
40. Viu “David” de Michelangelo. [Serve em filme? Vi hoje! Acho que não...]
41. Cantou karaokê. [T-o-d-o a-n-o!]
42. Viu um géiser em erupção.
43. Pagou uma refeição para um estranho. [Sempre...]
44. Visitou a África
45. Andou na praia à luz da lua.
46. Foi transportado por uma ambulância. [Graças a uma boina amarela!]
47. Teve um retrato seu pintado.
48. Pescou no alto-mar.
49. Viu a Capela Sistina. [Em filme vale? Vi hoje! Acho que não...]
50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris.
51. Mergulhou ou fez snorkel.
52. Beijou na chuva.
53. Brincou na lama.
54. Foi à um cinema drive-in.
55. Foi ao cinema. [Errr... Como assim?!?!]
56. Visitou a Muralha da China.
57. Abriu seu próprio negócio. [E também desisti.]
58. Teve aula de artes marciais. [Uma aula de kung-fu, mas tá valendo!!!]
59. Visitou a Rússia.
60. Trabalhou em uma cozinha do sopão.
61. Vendeu biscoitos de escoteiras.
62. Admirou as baleias. [Serve golfinhos? Aí sim!]
63. Ganhou flores sem motivo.
64. Doou sangue. [Uma vergonha, eu sei...]
65. Pulou de pára-quedas.
66. Visitou um campo de concentração nazista.
67. Teve um cheque devolvido.
69. Salvou um brinquedo de infância.
70. Visitou o Lincoln Memorial.
71. Comeu caviar.
72. Fez um quilt.
73. Foi até Times Square.
74. Conheceu os Everglades.
75. Foi demitido. [Preciso trabalhar pra isso...]
76. Assistiu a mudança de guardas em Londres.
77. Quebrou um osso.
78. Andou em uma motocicleta de corrida.
79. Viu Grand Canyon ao vivo.
80. Publicou um livro. [Já escrevi, mas nunca publiquei...]
81. Vistou o Vaticano.
82. Comprou um carro zero.
83. Andou em Jerusalém.
84. Teve uma foto sua no jornal.
85. Leu a Bíblia inteira.
86. Visitou a Casa Branca.
87. Matou e preparou um animal para comer.
88. Teve catapora.
89. Salvou a vida de alguém. [Existem muitas formas de salvar...]
90. Participou de um júri. [Eu fui a juíza em um tribunal da escola... Serve?]
91. Conheceu alguém famoso. [Não tão famoso, mas ele esteve na Lua! o.o]
92. Participou de um clube do livro.
93. Perdeu um ente querido. [Parte da vida...]
94. Teve um bebê.
95. Viu o Alamo ao vivo.
96. Nadou no Great Salt Lake.
97. Processou alguém ou foi processado.
98. Teve um celular. [Errrr... Como assim? Hoje em dia todo mundo tem!]
99. Foi picado por uma abelha.
100. Foi ao Canal do Panamá.

Quem quiser (certo, a Má!), responde também!
Deixe um comentário sobre as coisas que você já fez da lista! [Ou que gostaria ou não gostaria de fazer! ^^]

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Butterflies

"Desejo dizer-lhe as palavras mais profundas, mas não me atrevo, porque temo sua gozação. Por isso acho graça de mim mesmo e transformo em brincadeira meu segredo.
Duvido de minha angústia, para que você não duvide.
Desejo dizer-lhe as palavras mais sinceras, mas não me atrevo, porque temo que não acredite. Por isso as disfarço de mentiras e digo o contrário do que penso.
Me esforço para que minha angústia não pareça absurda para que você não ache que é.
Desejo dizer-lhe as palavras mais valiosas, mas não me atrevo, porque temo não ser correspondido. Por isso me declaro duramente e me orgulho de minha insensibilidade.
Desejo sentar-me silenciosamente a seu lado, mas não me atrevo, porque temo que meus lábios traiam meu coração. Por isso falo disparatadamente, escondendo meu coração atrás das minhas palavras.
Trato a mim mesmo com dureza, para que você não o faça.
Desejo separar-me de você, mas não me atrevo, porque temo que descubra minha covardia. Por isso levanto a cabeça e fico perto de você com ar indiferente.
A constante provocação de nossos olhares remove minha angústia sem piedade."

Rabindranath Tagore

Olá olá pessoas!!!

Muito tempo se passou desde que eu escrevi um texto de verdade, uh?
Ainda não desisti do AluMus, mas é difícil mantê-lo; nunca imaginei que seria tão difícil. Mas enfim, o carnaval chegou. Eu, particularmente, odeio esse feriado. Ele sempre tem a tendência de cair na época do meu aniversário, de modo que eu nunca consigo comemorar com todos os meus amigos, sempre tem alguém que viaja, quando eu mesma não viajo. Mas, pelo menos, carnaval é sinônimo de mini-férias nesta rotina louca.
Quem sabe eu não consigo preparar os chocolates de Valentine's day com menos atraso esse ano? Eu tenho fé que um dia eu entrego todos no dia 14, ou antes, hahaha! [Para quem não conhece: no Japão, as meninas dão chocolates para seus melhores amigos e parentes. Para o namorado, ou para aquela pessoa especial, dão um chocolate especial, o giri-choco. Depois, no White day, um mês depois, os meninos retribuem os chocolates com marshimallows]
Este é o ano do Tigre. Ano de mudanças loucas e rápidas. Nem dois meses inteiros de 2010 e minha vida já deu vários saltos, haha! Sempre para melhor, eu espero, mas o resultado final eu só vou saber quando, no futuro eu olhar para trás. Finalmente entendi minha sina, esse olhar meio desviado do presente que só uma aquariana com ascendente em câncer pode ter.
Bom, escolhi uma música que acredito que não seja muito do gosto da maioria dos meus leitores, hahaha! Mas não posso negar meu pézinho mineiro, meio fazenda, interior. Meus gostos musicais flutuam por várias esferas, até funk me fizeram ouvir esse mês (valeu, Paçoca... ¬¬"""). Mas, contragostos a parte, eu gosto sim de algumas poucas músicas de sertanejo. Victor e Leo, particularmente, é a dupla favorita do meu sobrinho. Aí a gente tem que aprender a ouvir, né?

Música: Borboletas, Victor e Leo
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Borboletas

Você já reparou no vôo das borboletas?
É uma coisa meio indefinida, bem sutil. Parecem flutuar; parecem folhas coloridas levadas pelo vento, pintando o céu com suas asas. Mas uma borboleta, antes de ser esse ser belo e livre que colore as manhãs de verão, já foi uma lagarta. Essa lagarta nasceu de um minúsculo ovo depositado sobre uma folha. Passou seus primeiro momentos lutando para sobreviver, para não virar comida de pássaros. Cresceu, fechou-se em um casulo para sofrer transformação. Sofrer.
Até quando falamos de borboletas percebemos que mudanças geram sofrimento. Mas quando a dor cessa, quando o processo se concluí, percebe-se que o crescimento compensa tudo. Depois de bater a cabeça, a gente aprende como não errar de novo. Esse é o aprendizado que ninguém tira de nós depois. Porque depois de um tempo no casulo, amadurecida, a borboleta voa. Alcança os céus, expande seus horizontes.
Livre.

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Texto curtinho dessa vez. ^^"
Quem quiser mais, adoro esse texto da Poetriz: "Veja essa canção: Borboletas"

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sexta foto

Olá pessoas!

Recebi um meme da .
Segundo esse meme, tenho que postar a sexta foto da sexta subpasta da sexta pasta dentro da minha pasta de Imagens e enviar o meme para 6 amigos (666!! ò.ów). Só uma coisa a dizer: FAIL!
Não tenho sexta subpasta na minha sexta pasta, logo, coloquei a sexta foto da sexta subpasta da quinta pasta.

Tá aí:

Genipabu, Extremoz-RN

Foto da viagem de férias agora de janeiro. Do último dia, sábado dia 16 de janeiro, no passeio de Buggy (com emoção!) pelas Dunas de Genipabu. Lugar mais l-i-n-d-o que já conheci. Fiquei quase deprimida em ter que voltar pra casa, para Ribeirão, para as aulas.
Mas foi bom.

Sono demais para descrição mais detalhada...
Mais, em breve!!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Atraso...

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Antoine Saint-Exupery

Olá pessoas!

Certo, mais uma vez, atrasada. Ou quase.
Último dia de janeiro, teoricamente deveria postar um texto aqui. E, segundo o último post, a música seria "Che.r.ry" de novo.
Entretanto, não postarei sobre "Che.r.ry" novamente. A escolha das músicas é muito mais pelo momento do que por uma promessa. E é nisso que continuarei me baseando. Pelo menos, para os outros posts.

Um pouco de mim, desta vez...
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Meu computador pifou. Estou em um silêncio virtual que é um tédio... Mas faz parte da vida. De vez em quando, é bom se ausentar da internet. Foram os dias que eu mais pude me dedicar aos estudos, aos projetos e ao sono.
Perdi tudo: fotos, textos, músicas. Perdi registros do passado, perdi coisas que eu gostava, perdi aulas da faculdade. Parece que o mundo conspirou para que eu reescrevesse minha vida, como prometi fazer este ano. E, de fato, reescrevi. O que não tinha percebido é que a página apagada sempre carrega marcas. Elas podem ser apenas em baixo relevo, mas ainda assim, estão lá. Tão presentes, para nos lembrar os erros que não podemos esquecer ou as alegrias que queremos esquecer.
E é assim que me sinto: uma folha de papel em branco, apagada, mas cheia de vontade, de necessidade de ser preenchida. E para isso, tenho corrido atrás dos meus sonhos, projetos e necessidades de conhecimento. Digo isto no sentido holístico, não apenas acadêmico. Preciso, mais do que nunca, me encontrar.
Mas ainda me pergunto se eu me perdi...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cerejeira

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Chico Xavier

Olá pessoas!!!

Feliz ano novo!!!
Certo, é dia 10/01 e eu ainda tenho a cara de pau de dar "Feliz ano novo"?!?!?!
Se serve de justificativa, tive muita coisa para fazer neste início de ano. Além de fechar uma revista (A VedaS! finalmente ficou pronta! Está uma graça!!!), resolvi que merecia uma folga para curtir minhas férias. E isso incluiu sair com os amigos e me divertir muito. ^^
[Só para constar... AluMus diretamente de Natal-RN]
Deixei o AluMus um pouquinho solitário, mas ele não morreu!!!

Volto aqui com uma música muito importante nesse início de ano para mim: Che.r.ry, YUI.
Ela voltará aqui no próximo post. Entretanto, iniciando o novo capítulo [No final do texto, vocês vão entender...]






À primeria vista, pode parecer que a música nada tem a ver com o texto. Mas, para quem enxerga além, talvez faça algum sentido. ^^
[Até a parte que não falo sobre capítulos.]
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Cerejeira

Era inverno. A cerejeira ainda estava seca, sem folhas, flores ou frutos. Apenas um resquício daquilo que fora outrora. Aquela cerejeira era forte, capaz de perfurar o solo inóspito atrás de água e nutrientes, capaz de crescer aos céus em busca das estrelas. Resistia as interpéries, resistia ao vento e ao tempo. E tentava sobreviver ao frio, ao imenso frio que ali fazia. Dezembro... A neve caia... A neve se acumulava ao redor de suas raízes.
De repente, o vento parou, a neve parou. Pouco a pouco, parecia que o mundo acordava a sua volta. O nevoeiro se dissipava e a cerejeira percebeu que, afinal, não estava sozinha. Nunca estivera, na verdade. Só tinha se perdido, incapaz de ouvi-las, as outras árvores, tão cheias de vida em meio ao gelo.
O sol foi reaparecendo aos poucos. No começo, gentil com a relva, com as florezinhas pequenas que nasciam. Tornou-se mais quente, derretendo a neve das raízes da cerejeira, reaquecendo seu cerne, seu coração e fazendo sentir-se melhor. Tornou-se brilhante.
E em meio àquela luz toda, a cerejeira sentiu-se bem. Era como se ela pudesse respirar novamente, livre, sem medos. Como se o mundo tivesse cores novamente, como se o calor do sol lhe trouxesse uma nova chance de vida. Então, sem aviso, sem mistério, a vida explodiu em seus galhos e ela floresceu.
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Espera-se que deste contato com o sol, a cerejeira dê frutos. Mas isso, só o tempo, e o destino, poderá responder. O mais importante é que a cerejeira voltou a viver. Pois, "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu". E ela estava morta, mas voltou a viver. Como um milagre.

END OF THIS CHAPTER.
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