sábado, 30 de janeiro de 2010

Atraso...

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Antoine Saint-Exupery

Olá pessoas!

Certo, mais uma vez, atrasada. Ou quase.
Último dia de janeiro, teoricamente deveria postar um texto aqui. E, segundo o último post, a música seria "Che.r.ry" de novo.
Entretanto, não postarei sobre "Che.r.ry" novamente. A escolha das músicas é muito mais pelo momento do que por uma promessa. E é nisso que continuarei me baseando. Pelo menos, para os outros posts.

Um pouco de mim, desta vez...
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Meu computador pifou. Estou em um silêncio virtual que é um tédio... Mas faz parte da vida. De vez em quando, é bom se ausentar da internet. Foram os dias que eu mais pude me dedicar aos estudos, aos projetos e ao sono.
Perdi tudo: fotos, textos, músicas. Perdi registros do passado, perdi coisas que eu gostava, perdi aulas da faculdade. Parece que o mundo conspirou para que eu reescrevesse minha vida, como prometi fazer este ano. E, de fato, reescrevi. O que não tinha percebido é que a página apagada sempre carrega marcas. Elas podem ser apenas em baixo relevo, mas ainda assim, estão lá. Tão presentes, para nos lembrar os erros que não podemos esquecer ou as alegrias que queremos esquecer.
E é assim que me sinto: uma folha de papel em branco, apagada, mas cheia de vontade, de necessidade de ser preenchida. E para isso, tenho corrido atrás dos meus sonhos, projetos e necessidades de conhecimento. Digo isto no sentido holístico, não apenas acadêmico. Preciso, mais do que nunca, me encontrar.
Mas ainda me pergunto se eu me perdi...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cerejeira

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Chico Xavier

Olá pessoas!!!

Feliz ano novo!!!
Certo, é dia 10/01 e eu ainda tenho a cara de pau de dar "Feliz ano novo"?!?!?!
Se serve de justificativa, tive muita coisa para fazer neste início de ano. Além de fechar uma revista (A VedaS! finalmente ficou pronta! Está uma graça!!!), resolvi que merecia uma folga para curtir minhas férias. E isso incluiu sair com os amigos e me divertir muito. ^^
[Só para constar... AluMus diretamente de Natal-RN]
Deixei o AluMus um pouquinho solitário, mas ele não morreu!!!

Volto aqui com uma música muito importante nesse início de ano para mim: Che.r.ry, YUI.
Ela voltará aqui no próximo post. Entretanto, iniciando o novo capítulo [No final do texto, vocês vão entender...]






À primeria vista, pode parecer que a música nada tem a ver com o texto. Mas, para quem enxerga além, talvez faça algum sentido. ^^
[Até a parte que não falo sobre capítulos.]
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Cerejeira

Era inverno. A cerejeira ainda estava seca, sem folhas, flores ou frutos. Apenas um resquício daquilo que fora outrora. Aquela cerejeira era forte, capaz de perfurar o solo inóspito atrás de água e nutrientes, capaz de crescer aos céus em busca das estrelas. Resistia as interpéries, resistia ao vento e ao tempo. E tentava sobreviver ao frio, ao imenso frio que ali fazia. Dezembro... A neve caia... A neve se acumulava ao redor de suas raízes.
De repente, o vento parou, a neve parou. Pouco a pouco, parecia que o mundo acordava a sua volta. O nevoeiro se dissipava e a cerejeira percebeu que, afinal, não estava sozinha. Nunca estivera, na verdade. Só tinha se perdido, incapaz de ouvi-las, as outras árvores, tão cheias de vida em meio ao gelo.
O sol foi reaparecendo aos poucos. No começo, gentil com a relva, com as florezinhas pequenas que nasciam. Tornou-se mais quente, derretendo a neve das raízes da cerejeira, reaquecendo seu cerne, seu coração e fazendo sentir-se melhor. Tornou-se brilhante.
E em meio àquela luz toda, a cerejeira sentiu-se bem. Era como se ela pudesse respirar novamente, livre, sem medos. Como se o mundo tivesse cores novamente, como se o calor do sol lhe trouxesse uma nova chance de vida. Então, sem aviso, sem mistério, a vida explodiu em seus galhos e ela floresceu.
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Espera-se que deste contato com o sol, a cerejeira dê frutos. Mas isso, só o tempo, e o destino, poderá responder. O mais importante é que a cerejeira voltou a viver. Pois, "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu". E ela estava morta, mas voltou a viver. Como um milagre.

END OF THIS CHAPTER.
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