sexta-feira, 7 de agosto de 2009

... And steal your pain away...

“— Compreendo como deve ser para você – continuou ela, com simpatia. – E está certa em ser cautelosa. Um poder tão forte quanto o seu... é realmente muita responsabilidade. Você nunca deveria usá-lo de modo leviano. E nunca, como tenho certeza de que aprendeu, para manipular a vontade de outra pessoa. Porque pode dar errado... muito errado, como parece ter acontecido com seu primeiro feitiço. Mas isso não significa que deva ter medo dele. Ter cuidado, sim. Medo, não. Porque seu poder, seu dom faz parte de você. Uma parte boa, e não má. Ao não abraçá-lo, você está negando parte de si mesma. É como dizer que não gosta de si mesma. E isso é errado. Sem dúvida você pode ver que é isso que está acontecendo, porque tem uma espécie de... bem, como você diz, azar, não é isso o que jinx significa?”
Sorte ou Azar, Meg Cabot

Olá pessoas!

Estive pensando... [Ok, o Lui me apontou]
Eu só escrevo coisas tristes!!!
Sabe, fico pensando o que isso significa... E não chego a resposta alguma. Eu preciso trocar de estilo musical ou eu estou levando muito a fundo a minha frase de "As coisas tristes são belas"? Não sei...
O fato é não há muito o que fazer. Até eu achar uma música que dê vontade de escrever coisas felizes e saltitantes como eu, coisas tristes vão surgindo aqui.
Enquanto isso, sugiro que os deprimidos de plantão evitem este blog. o.o
Mesmo que eu ache que não tem ninguém com esse perfil que leia aqui, está dado o recado!

Um dia, quem sabe, talvez... Eu escreva sobre a música do Pokémon... xD

Música: Broken, Seether feat Amy Lee
______________________________________

Concha

Solidão...
Porque eu fico destruído quando estou sozinho...
Você já se sentiu sozinho no meio de uma multidão?
Era assim que a pequena Concha se sentia. Sozinha num mar enorme, num oceano enorme. Aquelas águas eram tudo, menos vazias. Uma variedade imensa de seres vivos vivia ali. Cardumes inteiros de peixes palhaços vivendo em meio a coloridas anêmonas-do-mar. Algas flutuando como se houvesse vento as balançando. Ermitões escondidos, com medo de seus predadores naturais.
E era ali que aquela pequena Concha vivia. Pequena? Bem, era assim que ela se sentia. Pequena e solitária. Ali, no fundo do mar, ela se sentia pequena e solitária. Pequena e solitária.
Ainda há muito que aprender. E ninguém para brigar...
Um dia, algo inesperado aconteceu. Uma dor... Uma dor insuportável. Insuportável era pouco, mas não há palavra que expresse o sofrimento da Conchinha. Era algo como se tudo que ela conhecesse fosse desaparecer. Como se sua água fosse faltar...
Entretanto... Para todos os outros ao seu redor, era como se nada estivesse acontecendo. Não que eles não vissem sua dor, podiam senti-la. Mas como ajudar a pobre Concha, se esta própria não quer ser ajudada? Ela é tão fechada...
O pior se foi agora...
O que a Concha não sabia, ou fingia não saber, era que ela tinha com quem contar. Ela sempre teve. E havia ainda aqueles que se esforçavam para que ela se abrisse. Para que as coisas se resolvam, é preciso olhar com certa distância. Às vezes, por mais que sejam nossos problemas, nem sempre somos as pessoas que acham as soluções mais simples. E, às vezes, nem há solução, mas pelo menos temos um ombro amigo para nos acolher.
Eu quero te abraçar bem forte e retirar sua dor...
Se Concha soubesse... Se ao menos desconfiasse... Quem sabe ela não se abriria... E então... Que surpresa! Uma bela pérola poderia surgir.

2 comentários:

  1. Ooooooooi Sachi-chan!

    Sim, a senhorita tem posts tristes mas... Hey! Tudo que é melancólico é lindo então, não fique encanada.

    Ah, a querida solidão. Sabe, às vezes eu acho bom que ela exista. Se não existisse, talvez realmente não daríamos tanta importância à companhia.

    É verdade que a concha precisa estar em um ambiente ideal para produzir uma pérola. Porém, mesmo uma pérola precisa estar iluminada para brilhar - senão ela é apenas opaca.

    Precisamos estar prontos para aceitar um abraço carinhoso... Não importa o quanto ele seja tenro.

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  2. Com essa música fica realmente difícil escrever algo feliz! E sim, concordo com o lance de beleza e tristeza, tanto é que Vinícius de Moraes e Ana Carolina apontam como principal ingrediente de suas canções a tristeza. No entanto, há outros sentimentos (e músicas) que podem gerar bons textos! Experimente "Conto de Fraldas" do Tianastácia, por exemplo, e pense na alegria de uma dança, de um sorriso, da brincadeira. Ou ainda "Here I Go Again", do Whitesnake e escreva sobre como é bom estar sozinho, afinal! Lógico, são apenas sugestões, não quero mudar a temática do blog, ou sei lá! Abra os ouvidos e o coração! rs!

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